Risco a saúde

Drogarias de Trindade são alvo de operação por venda ilegal de remédios controlados

Os estabelecimentos estavam vendendo ilegalmente anabolizantes e outros medicamentos controlados sem o devido controle

A imagem mostra uma mesa da Polícia Civil e sobre ela diversos medicamentos apreendidos e diversas receitas de uso controlado adulteradas para venda ilegal
Polícia cumpre 14 mandados de busca e apreensão contra farmácias que vendiam medicamentos falsificados (Divulgação PCGO)

Drogarias foram alvo de 14 mandados de busca e apreensão em um esquema de falsificação de receitas médicas e venda ilegal de medicamentos controlados na Operação Tarja Preta, realizada na manhã desta terça-feira (14) em Trindade. A operação, desencadeada pela 1ª Delegacia Distrital de Polícia de Trindade, teve como ponto de partida uma denúncia da Vigilância Sanitária Municipal.

A investigação revelou que várias estabelecimentos da cidade estavam comercializando medicamentos de controle rigoroso, como os de tarja amarela, sem a devida prescrição médica, colocando em risco a saúde da população. De acordo com a denúncia inicial, os estabelecimentos estavam realizando a venda ilegal de substâncias como anabolizantes e outros medicamentos controlados, sem o controle necessário, o que viola as normas sanitárias e coloca em risco a saúde pública.

Esquema de venda ilegal de medicamentos controlados

Durante a operação, foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão: seis nas drogarias e os demais nas residências dos farmacêuticos e proprietários dos estabelecimentos investigados. Foram apreendidas diversas receitas médicas falsificadas, incluindo receitas amarelas (para medicamentos controlados), receitas brancas sem origem e até receitas em branco, que seriam utilizadas em fraudes futuras. Além disso, foram encontrados anabolizantes e outros medicamentos controlados.

A investigação também resultou na apreensão de celulares, cujas informações apontam o envolvimento contínuo de certos farmacêuticos na prática ilegal. A apuração segue em andamento para identificar mais farmácias envolvidas, médicos lesados e a origem das falsificações das receitas.

Os investigados poderão responder pelos crimes de falsificação de documento público, falsidade ideológica, venda ilegal de medicamentos sem receita médica e associação criminosa.

Os nomes dos estabelecimentos e dos investigados não foram revelados, portanto, suas defesas não foram localizadas. O espaço segue aberto para manifestações.