‘Ele sobrevive todos os dias’: esposa pede ajuda para adaptar casa após empresário ficar tetraplégico por sequelas da Covid
Atualmente, Renato vive em casa, mas os desafios volta e meia se apresentam em sua vida

O empresário Renato Bueno Fernandes Valim tinha 36 anos quando contraiu Covid-19, no apogeu da pandemia em 2021. Ativo, trabalhador e apaixonado pela vida, ele não imaginava que o vírus o levaria a uma parada cardíaca e, a partir dela, a uma condição permanente de tetraplegia. Desde então, sua rotina passou a ser de cuidados intensivos, sessões de fisioterapia e silêncio. Um silêncio que sua esposa, Ana Maria Silva, preenche com presença, paciência e luta.
Atualmente, Renato vive em casa, mas os desafios volta e meia se apresentam em sua vida. Há cerca de sete meses, ele teve de enfrentar uma nova UTI, mas recebeu alta e segue em constante recuperação.
Mesmo enfrentando uma virose nos últimos dias, o quadro é estável, e a família segue com esperança. Mas os desafios estão longe de ser apenas clínicos: o casal tenta agora adaptar um imóvel cedido pelos pais de Ana, no município de Itauçu, no interior de Goiás. A casa, no entanto, precisa de reformas para garantir um mínimo de conforto e acessibilidade.
“Estamos tentando finalizar a reforma, mas sempre aparece alguma coisinha ou outra. Todo mundo fala que é até melhor começar uma casa do zero do que reformar uma que já está construída, porque dá muito mais trabalho. É difícil, mas seguimos com fé”, relata Ana.
O imóvel apresenta problemas estruturais como rachaduras, mofo e piso inacabado. “O quarto estava com muito mofo. A gente conseguiu colocar um revestimento na parede, mas o chão ainda está no concreto. Ainda precisamos arrumar isso e depois pintar. Estamos fazendo o que conseguimos, e qualquer ajuda faz diferença.”
No fim das contas, o que move Ana Maria é o amor, o mesmo que a manteve firme desde o primeiro susto, ainda em 2021. “O Renato sempre foi uma pessoa incrível, com um coração gigante. Ele amava a vida e tudo o que fazia. Essa fatalidade mudou tudo, mas agora é hora de seguir em frente, lutar, fazer o melhor por ele. Faço porque amo, porque somos uma família. Temos nossas filhas, nossa vida… E mesmo com toda dor, eu continuo aqui, firme e forte ao lado dele.”
A família tem contado com o apoio de amigos e da cunhada de Renato, Thays Tainara, que também está à disposição para repassar informações e acompanhar doações. “A prioridade hoje é sair do aluguel. Ele sobrevive todos os dias. Minha cunhada também sobrevive”, resume. Quem puder contribuir com qualquer valor pode enviar doações via Pix para o e-mail [email protected] (Ana Maria Silva).