PRÓXIMA SEMANA

Embarque prioritário permanece, independente do decreto, diz secretário

"Serviço essencial vem em primeiro lugar", declarou Arthur Bernardes

Embarque prioritário permanece, independente do decreto, diz secretário
Embarque prioritário permanece, independente do decreto, diz secretário (Foto: Jucimar de Sousa / Mais Goiás)

Independente do decreto editado em Goiânia, o embarque prioritário para para profissionais do serviço essencial continua, na próxima semana. Quem garante é o secretário de Governo, Arthur Bernardes.

Em coletiva neste sábado, ele reforçou: “Serviço essencial vem em primeiro lugar e embarque prioritário vai continuar existindo.”

Desde a última terça-feira (23), apenas trabalhadores de serviços considerados essenciais têm acesso aos ônibus que circulam em Goiânia e na região Metropolitana nos horários de pico da manhã e da tarde. Os passageiros vinculados aos serviços e atividades essenciais devem fazer previamente um cadastro pelo site: www.rmtcgoiania.com.br\embarqueprioritario.

Segundo o RedeMob, 83 mil usuários se cadastraram até agora. Desses, 35 mil não apresentaram documento que comprove a atividade essencial que desenvolve, apenas justificativa. O consórcio afirmou “que todos eles estão sob análise”.

No primeiro dia, destaca-se, houve a redução de fluxo passageiros em 48%, segundo Consórcio RedeMob, responsável pela rede metropolitana de transportes coletivos da capital.

Sobre o decreto

prefeitura de Goiânia ainda não sabe que orientação vai dar para o comércio a partir da próxima terça-feira, dia em em que (por enquanto) os estabelecimentos vão poder voltar a abrir após 14 dias fechados. Mas o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) quer que Goiânia fique alinhada com o governo estadual contra a Covid-19.

Este é um resumo do que disse, há pouco, o secretário municipal de Governo, Arthur Bernardes. “O combate à pandemia se faz com união política, e não com divergências. Nós vamos fazer mais uma reunião hoje, às 16 horas, no esforço para construir esse consenso”.

A prefeitura acena em favor da cooperação política dois dias depois de causar estranhamento ao governo de Goiás com a informação de que cogita adotar o mesmo modelo de rodízio por macrozonas que a prefeitura de Aparecida adotou. O modelo de Aparecida desagrada o Estado, que defende a abertura do comércio por 14 dias seguida pelo fechamento nos 14 dias seguintes.