Empresária que virou ré por provocar a morte de influenciadora em procedimento no bumbum consegue vitória na Justiça
Morte da influenciadora aconteceu em junho de 2024. Após fazer o procedimento em Goiânia, ela passou mal em Brasília
A empresária Grazielly da Silva Barbosa, que virou ré em razão da morte de uma influenciadora (Aline Maria Ferreira da Silva, 33 anos) que fez um procedimento para aumentar o bumbum na clínica da qual ela era dona, conseguiu uma vitória nesta terça-feira (2). A Terceira Câmara Julgadora do Tribunal de Justiça de Goiás decidiu excluir a qualificadora de homicídio por motivo torpe, o que vai fazer com que Grazielly seja julgada por homicídio simples.
O advogado Welder de Assis Miranda, autor do recurso que foi julgado no TJ-GO, afirma que, no dia do julgamento, perante o tribunal do júri, sustentará a tese de que o homicídio foi culposo, ou seja: sem intenção de matar.
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A estratégia visa reduzir a pena que a empresária deve cumprir. O tribunal do júri ainda não tem data para acontecer.
O caso aconteceu em junho de 2024. Durante o procedimento, razielly aplicou PMMA nos glúteos da influenciadora. Aline começou a ter febre e foi internada num hospital de Brasília, onde morreu no dia 2 de julho.
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PMMA é a sigla para polimetilmetacrilato, uma substância plástica com diversas utilizações na área de saúde e em outros setores produtivos, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera o PMMA de risco máximo e, por isso, só ele deve ser administrado por profissionais médicos treinados.
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