REPERCUSSÕES

Envenenamento: suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele estaria indignada com fim de relacionamento

Nas redes sociais, a suspeita se apresentava como psicóloga mas não possuia registro profissional

(Foto: Reprodução)

A mulher suspeita de matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, 86, estaria indignada com o término do relacionamento com o filho de uma das vítimas. A informação foi repassada ao Mais Goiás por fontes próximas à família. Amanda Partata nega as acusações e diz que amava a família.

Além de Leonardo, a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, veio a óbito horas depois. Amanda Partata nega envolvimento no duplo homicídio. Aos jornalistas, durante a chegada na Delegacia, ela disse que é inocente. “Eu não fiz nada, eu amava essa família”, declarou.

O crime aconteceu no último domingo (17), em Goiânia. A investigação descartou a possibilidade do homicídio ter relação com a produção de doces de uma famosa confeitaria da capital, a Perdomo Doces (Mariana Perdomo).

Nas redes sociais, Amanda Partata se apresentava como psicóloga, mas de acordo com o Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), ela não possui registro profissional junto à categoria.

Segundo o CRP09, para o exercício legal da profissão de psicóloga, todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realizam o exercício profissional. 

“O Conselho Regional de Psicologia de Goiás – 9ª Região (CRP09) informa que AMANDA PARTAZA MORTOZA não tem registro profissional ativo como Psicóloga cadastrado no banco de dados deste Conselho e que para o exercício legal da profissão de Psicóloga(o), todos os profissionais são obrigados a manter o registro junto ao Conselho Federal de Psicologia (CFP) e ao Conselho Regional da região onde realiza o exercício profissional”, destaca uma nota encaminhada a imprensa.

A polícia vai detalhar o caso em coletiva, na quinta-feira (21).