DISCUSSÃO

Estoquista de 18 anos relata ameaça de motociclista armado, em Goiânia; vídeo

Um motociclista armado teria ameaçado um estoquista na Avenida Rio Verde, em Goiânia. O trabalhador…

Estoquista de 18 anos relata ameaça de motociclista armado, em Goiânia; vídeo
Estoquista de 18 anos relata ameaça de motociclista armado, em Goiânia; vídeo (Foto: Reprodução)

Um motociclista armado teria ameaçado um estoquista na Avenida Rio Verde, em Goiânia. O trabalhador fez o relato da situação ao Mais Goiás, que foi registrada em vídeo na manhã de quarta-feira (27).

Uma câmera de segurança flagrou o condutor da moto chegando ao local de trabalho do rapaz de 18 anos e o ameaçando. A gravação é de quarta, por volta das 9h. Ele pediu para não ser identificado por medo.

Segundo o jovem, ele ia para o trabalho de bicicleta, como faz todos os dias, quando tudo aconteceu. “Estava na calçada, na contramão, aí tinha muita gente e tive que descer para rua. Ao desviar de um desses carrinhos de reciclagem fui para o meio da via e um motociclista passou bem peto de mim.”

O estoquista afirmou que o condutor da moto, naquele momento, disse ter sido fechado por ele, “mas eu nem dei atenção e fui para o serviço”. O motociclista, contudo, o seguiu até o trabalho e continuou a discussão.

“Quando parei, ele me chamou de irresponsável, começou a me xingar. Quando disse que ia me bater, eu respondi e ele tirou a arma. O pessoal que estava lá na porta falou para ele não fazer isso e ele guardou a pistola”, narrou ao portal.

O jovem acredita que o homem não fez nada, pois “tinha muita gente perto”. Questionado se conhecia o condutor da moto, ele afirma que não. O estoquista declara, ainda, que não vai fazer uma denúncia à polícia.

Vale citar, segundo confirmado pela Polícia Civil, ameaça é crime de ação penal pública condicionada à representação do ofendido. Só é investigado se a vítima quiser ou manifestar esta vontade.

“O pessoal do trabalho ficou muito preocupado. Na hora eu fiquei sem reação. Mas ele não atirou, então está tudo bem“, concluiu o trabalhador.