Estudante garante na Justiça vaga em Medicina por cota racial na UFG
Porém, o aluno apontou que sempre se identificou como pardo
Um estudante não considerado pardo pela comissão avaliadora da Universidade Federal de Goiás (UFG) garantiu na Justiça o direito de se matricular no curso de Medicina pelo sistema de cotas raciais. O aluno havia sido excluído pela comissão sob a alegação de não apresentar as características fenotípicas.
Após a ação judicial, a UFG reafirmou seu posicionamento, dizendo que o procedimento adotado pela instituição estava de acordo com a jurisprudência pátria e o autor não tinha os requisitos para se matricular por meio de cotas.
O aluno, entretanto, apontou que sempre se identificou como pardo e apresentou laudo antropológico no qual foram analisadas dez fotos, buscando apreciar as características do tom de pele, nariz, lábios, sobrancelhas e perfil facial. Também houve a análise social a respeito do contexto racial da região em que o estudante nasceu e outras informações.
Na conclusão do laudo, o especialista concluiu que o aluno é pessoa parda. Ele considerou os lábios, nariz, sobrancelha e tom de pele. O antropólogo também entendeu pela heteroatribuição de pertença.
LEIA TAMBÉM: