Leite materno

Evento da Semana Mundial da Amamentação é realizado no Parque Flamboyant, em Goiânia, neste sábado

A semana nacional da amamentação é celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto.…

A semana nacional da amamentação é celebrada entre os dias 1º e 7 de agosto. Em comemoração, neste sábado (3) o Parque Flamboyant, no Jardim Goiás, em Goiânia, recebe uma programação. O evento conta com a participação especial da Orquestra Filarmônica de Goiás. Também haverá tendas expostas para atender a comunidade sobre assuntos de saúde.

Segundo o Ministério da Saúde, o aleitamento materno é a única estratégia que, isoladamente, pode reduzir em até 13% as mortes de crianças de até cinco anos por causas evitáveis. “É comprovado que bebês amamentados no peito adoecem menos, e quando adoecem, raramente morrem”, afirma Renata Machado, que é coordenadora do Banco de Leite Humano do Hospital Materno Infantil (HMI), em Goiânia. “São crianças com menos riscos de infecções e alergias e com melhor desenvolvimento neuronal”, completa.

A goiana Renata Magalhães, de 31 anos, é mãe Nicolas, que tem sete meses. Ela conta que o leite materno foi o único alimento do filho até os seis meses de vida. E mais: que é visível o desenvolvimento do bebê em decorrência da amamentação exclusiva. “Ele realmente desenvolveu bem mais que os outros que eu conheço. De cinco mães que tenho mais contato, a maioria delas, três, deram fórmula para seus filhos”, relata. “Nicolas hoje está muito mais desenvolvido de tamanho, peso e proatividade, brincando, já balbuciando pequenas palavrinhas e querendo andar”, diz a Renata.

O aleitamento materno é indicado pelo Ministério da Saúde até os dois anos de idade ou mais. Isso porque a amamentação ajuda a desenvolver a fala, a dentição e a inteligência dos pequenos. O órgão ainda explica que o ato de amamentar ajuda a criar vínculo entre membros da família.