SENTENÇA

Ex-presidente do Sindicato Rural de Firminópolis (GO) é condenado por peculato

Alvo de denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), o ex-presidente do Sindicato dos Produtores…

MP investigará mortes de três presos na CPP de Aparecida (GO)
MP investigará mortes de três presos na CPP de Aparecida (GO) (Foto: MP-GO)

Alvo de denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO), o ex-presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Firminópolis e Turvânia Enoc David Tavares foi condenado a mais de cinco anos de prisão. Ele terá que reparar ainda cerca de R$ 55 mil em danos materiais causados a entidade. Em 2017, ele foi denunciado pelo crime de peculato, por apropriação indevida durante sua gestão, de valores retirados da conta do sindicato.

A sentença definitiva fixou a pena em 5 anos e 7 meses de reclusão, em regime inicial semiaberto, e 120 dias-multa, no valor unitário de R$ 300. Além disso, Enoc deverá pagar R$ 55.400 pelos danos materiais causados ao sindicato.

Denúncia de peculato

A denúncia foi oferecida em 2017 pelo promotor de Justiça Ricardo Lemos Guerra contra Enoc e também o então tesoureiro do sindicato, que foi absolvido da acusação.

O promotor relatou terem sido apropriados em duas datas – 6 e 29 de junho de 2017 – os valores de R$ 50 mil e R$ 5,4 mil que foram sacados da conta bancária da entidade.

Conforme afirma o promotor, o inquérito instaurado no dia 1° de novembro de 2015, indiciou o ex-presidente pela apropriação de R$ 50 mil, destacando que, no mesmo dia de distribuição do inquérito no Judiciário, foi depositado na conta corrente do sindicato o valor de R$ 51.168,78.

Ainda segundo a denúncia, ao tomar ciência que o inquérito havia prosseguido, Enoc entrou em contato com tesoureiro, que acabou assinando o cheque, sacando primeiramente o valor de R$ 50 mil da conta, e, alguns dias depois, fazendo o saque de R$ 5.400 sendo este último ocorrido já depois da decisão de afastamento da presidência do sindicato.

Durante as investigações, não ficou comprovado o destino das quantias retiradas. Essas movimentações motivaram o pedido de condenação do Ministério Público.

O Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa de Enoc David Tavares para comentar o assunto. Espaço segue aberto.