CENÁRIO

Explosão de casos de Covid neste janeiro teve menos mortes que pico de 2021, em Goiás

O primeiro mês de 2022 em Goiás foi marcado por uma explosão de casos de…

O primeiro mês de 2022 em Goiás foi marcado por uma explosão de casos de Covid-19. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)
O primeiro mês de 2022 em Goiás foi marcado por uma explosão de casos de Covid-19. (Foto: Jucimar de Sousa/Mais Goiás)

O primeiro mês de 2022 em Goiás foi marcado por uma explosão de casos de Covid-19. Segundo a Secretaria da Saúde (SES-GO), na segunda semana de janeiro, o Estado ultrapassou o recorde de casos confirmados da semana de pico da doença em 2021. Apesar do alto número de contágios, o território goiano teve quase nove vezes menos mortes. A pasta estadual relaciona a queda brusca de óbitos com a vacinação.

De acordo com dados repassados pela Secretaria, no pico da doença registrado entre 21 e 27 de março de 2021, Goiás registrou 27.324 casos positivos de Covid. No mesmo período, houve 1.078 mortes causadas pela doença.

Em 2022, o recorde semanal de casos positivos foi batido já na segunda semana, com 28.686 confirmações. O número de óbitos, no entanto, foi de 120, quase nove vezes menor do que o registrado no pico da doença no ano passado.

Explosão de casos de Covid em Goiás pode ser relacionada com a ômicron e queda de mortes com a vacinação

Ao Mais Goiás, a Superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, disse que o recorde de novos casos registrados em 2022 pode estar diretamente relacionado à variante ômicron.

“A curva de contágios de 2022 já ultrapassou a maior onda em 2021. Isso ocorre em função da nova variante, que, como já sabemos, tem uma capacidade de transmissibilidade muito maior em razão das mutações. A ômicron tem um poder de transmissão bem maior do que as variantes delta e gama, por exemplo”, explicou.

Segundo a pasta, o pico da ômicron em Goiás pode acontecer até o final de fevereiro.

Sobre as mortes pela Covid, Flúvia ressalta que os índices seguem em baixos níveis. “Os números atuais não passam nem perto do que já registramos no ano passado. Isso mostra que a vacina tem cumprido bem o seu papel, reduzindo casos graves e óbitos”, disse.

Cuidados continuam

De acordo com a Superintendente, as recomendações para evitar o contágio continuam as mesmas. “Para evitar a transmissão, a recomendação é o uso de máscara facial, álcool em gel e distanciamento. Lembrando que a vacinação é fundamental para a redução de casos graves e óbitos”, disse.