ESCALONAMENTO

“Faltou conscientização dos empresários”, diz secretário de Iris

Na opinião do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedetec) da prefeitura de Goiânia, Walison Moreira, faltou…

"Faltou conscientização dos empresários", diz secretário de Iris

Na opinião do secretário de Desenvolvimento Econômico (Sedetec) da prefeitura de Goiânia, Walison Moreira, faltou conscientização dos empresários para que o escalonamento do comércio na Capital funcionasse. A prefeitura enxerga o escalonamento como fundamental para controlar a pandemia do coronavírus.

“Alguns empresários não entendem que não adianta seguir protocolo se o funcionário chega contaminado. Não estamos pedindo o escalonamento para diminuir trânsito. É para o funcionário não se contaminar com o novo coronavírus (Covid-19)”, afirma.

“A recomendação não funcionou, agora teremos que reprimir.”

O novo decreto deve ser publicado no Diário Oficial na segunda-feira (18). Como adiantado pelo Mais Goiás, o secretário ainda aguarda um posicionamento do governo do Estado para avançar na discussão sobre isolamento social. “A prefeitura e o Estado estão alinhados. Já basta o governo federal, que não tem estado alinhado com os demais entes”, lamentou.

Escalonamento

O secretário diz que não pode antecipar detalhes do novo decreto de escalonamento, pois, caso haja um decreto estadual, as diretrizes da prefeitura podem mudar.

Walison afirma que a administração municipal pegou sugestões de entidades empresariais Porém, ele explica que foram pegas sugestões de diversos segmentos empresariais para montar o novo escalonamento. “Não serão os mesmos horários do decreto anterior”.

Foram ouvidos, por exemplo, Federação das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG), Federação do Comércio do Estado de Goiás (Fecomércio-GO), Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas). Nesta sexta-feira, o secretário esperava receber a manifestação de outras entidades.

“Mergulhamos nos detalhes para refazer a escala. Submetemos as 74 categoriais liberadas, atualmente, e passamos às entidades para nos ajudarem com sugestões de horário. Com isso, achamos um ponto que diminui a aglomeração e atrapalha o mínimo possível.”

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