Família de mulher morta em AL é grata à PMGO por prender suspeito em Trindade, diz advogado
Homem foi detido dois anos após o crime no município goiano

Napoleão Júnior, advogado da família de Juliana Nascimento da Silva, morta em janeiro de 2022 supostamente pelo ex-companheiro, Edmilson José da Silva, em Pilar (AL), ressaltou a “grandiosidade” do trabalho da Polícia Militar de Goiás (PMGO). O homem foi preso em Trindade, no último sábado (27), e segundo o jurista a família é grata pela atuação da corporação.
“A família chorou quando soube disso [da prisão]. Não param de chorar até agora. Eu tenho mantido contato com eles, mas eles são muito gratos a vocês [PMs] e eu também”, disse em áudio que o Mais Goiás teve acesso. E emendou: “Quero dizer que os senhores [policiais militares] são um orgulho para nós, sociedade. Para as forças de segurança do Estado dos senhores.”
O crime aconteceu em 7 de janeiro de 2022, em Pilar (AL), e teria ocorrido porque Edmilson não aceitava a separação. No último sábado, a PM cumpriu o mandado de prisão contra o homem – expedido ainda em 9 de janeiro de 2022. Não houve resistência e ele foi levado a unidade prisional de Trindade. Os agentes chegaram até ele após denúncia e o localizaram em uma mercearia, no setor Vila Maria.
Ao Mais Goiás, a Diretoria-Geral de Polícia Penal (DGPP) confirmou que o suspeito ainda está no presídio de Trindade. De acordo com a pasta, não há informação sobre determinação do Judiciário para recambiar o preso para o Estado de Alagoas.
Sobre o crime
Conforme noticiado pela imprensa local, em 2022, o suspeito teria matado Juliana com golpes de faca, em frente a casa de familiares em Pilar, região metropolitana de Maceió. De acordo com testemunhas, no dia do crime o homem pdiu para ter uma conversa amigável com a vítima sobre a separação. Ela estava na casa da irmã, quando saiu e foi atacada.
À Polícia Civil de Alagoas, a irmã afirmou que a vítima só aceitou conversar com o suspeito, pois ele disse que queria a separação e discutir sobre a divisão de bens. Desde então ele estava foragido.
O portal não conseguiu contato com a defesa do suspeito. O espaço segue aberto. Advogado da família, O Ministério Público local afirmou à TV Gazeta de Alagoas que o caso será reaberto e Edmilson deverá responder por homicídio doloso com a qualificadora de feminicídio.