INVESTIGAÇÃO

Família denuncia erro médico após morte de mulher durante colonoscopia em Aparecida de Goiânia

Dalcimar Rodrigues da Silva, de 55 anos, morreu após uma perfuração no intestino durante o procedimento. Médico foi afastado

Família denuncia erro médico após morte de mulher durante exame de colonoscopia em Aparecida de Goiânia
Família denuncia erro médico após morte de mulher durante exame de colonoscopia em Aparecida de Goiânia (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

A família de Dalcimar Rodrigues da Silva, de 55 anos, denuncia um suposto erro médico que teria causado a morte da mulher após um exame de colonoscopia em uma clínica particular de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Segundo o marido, Edmar Rodrigues, o procedimento, que normalmente dura cerca de 30 minutos, se estendeu por quase duas horas. Ele afirma que a equipe médica demorou para informar sobre uma complicação, que teria resultado em uma perfuração no intestino da paciente.

“Levei minha esposa andando, ela estava bem. Depois vi uma correria dentro da clínica e ninguém dava resposta. Quando o médico veio falar comigo, disse que tinha ocorrido um rompimento no intestino e que ela precisava de cirurgia”, contou o marido, emocionado.

Dalcimar foi levada para atendimento de emergência, mas não resistiu. O corpo foi sepultado na tarde desta segunda-feira (13). Ela deixa filhos e uma neta de 4 anos.

Em nota oficial, a clínica lamentou a morte da paciente e declarou “profundo pesar e solidariedade à família e aos amigos”. A instituição informou ainda que o atendimento foi realizado dentro do fluxo da Central de Regulação da Secretaria Municipal de Saúde e que o médico responsável era vinculado a um programa federal, não fazendo parte do corpo clínico fixo da unidade.

A clínica disse também que está colaborando com as autoridades competentes e fornecendo todas as informações e registros necessários para a investigação técnica.

O Ministério da Saúde confirmou que o médico atuava pelo Programa de Especialistas, cujos profissionais são selecionados por edital e registrados no Conselho Regional de Medicina. O órgão informou que o médico foi afastado das funções até a conclusão das apurações oficiais.

O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil e pelos órgãos de fiscalização médica.

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