Férias: Veja dicas de como proteger os olhos enquanto ao nadar em piscinas, rios ou mares
Em grau de riscos de contrair uma infecção, a piscina está em primeiro lugar, seguida pelo mar e por fim os rios, explica especialista

Com o início das férias, muitas pessoas buscam se refrescar e relaxar em ambientes aquáticos, como piscinas, rios e mares. No entanto, é importante lembrar que esses locais podem apresentar riscos para a saúde ocular. A exposição à água contaminada pode levar a infecções causadas por bactérias, vírus e protozoários.
Em piscinas públicas, por exemplo, a qualidade da água é fundamental para prevenir infecções oculares, como a conjutive, conforme destaca o oftalmologista especialista em saúde ocular e prevenção de doenças da visão, Ícaro Calafiori. “Se a água não for tratada adequadamente e não for mantida a níveis seguros de cloro e pH, pode haver um crescimento excessivo de microorganismos, aumentando o risco de infecção ocular. Além disso, a exposição prolongada à água clorada também pode causar irritação”.
Para se proteger, é importante se atentar quanto à qualidade da água e evitar nadar com os olhos abertos ou afundar a cabeça na piscina. O médico detaca que os óculos de natação não evitam contaminação, já que as demais partes do corpo continuam molhados. Após nadar, é essencial lavar as mãos e os olhos com água limpa.
Cuidados com os olhos em rios e mares
A água salgada do mar pode ser ainda mais agressiva para os olhos devido à sua alta concentração de sal. “O mar apresenta um risco maior de infecção ocular devido à grande quantidade de bactérias, protozoários e outros microorganismos que nele habitam. Além disso, a água salgada e a areia, se entrar em contato com os olhos, pode irritar a conjuntiva e aumentar a predisposição a desenvolver conjuntivite. Se os olhos forem expostos a água contaminada ou ocorrer uma infecção, os sintomas podem incluir olho vermelho, irritado, inchado e secreção”, explica o especialista e Membro do Conselho Brasileiro de Oftalmologia – CBO.
Se notar qualquer um desses sintomas, não hesite em procurar ajuda médica.
Calafiori reforça que, em grau de riscos de contrair uma infecção, a piscina está em primeio lugar, seguida pela mar e por fim os rios, já que a água corrente “limpa” possíveis microorganismos que podem favorecer o surgimento de doeças nos olhos.
Para quem usa lentes de contato, é recomendável remove-lás para evitar a contaminação. A exposição à água contaminada pode levar a infecções graves, como a úlcera de córnea, que pode ser causada por contágio ou uso inadequado de lentes de contato. Em casos graves, a infecção podem resultar em perda parcial ou total da visão.