CASO LÁZARO BARBOSA

Funcionária conta como foi encontro com Lázaro em panificadora

Com informações de Paula Coutinho, diretamente de Cocalzinho.  Caçado há 18 dias por uma força-tarefa…

(Foto: Paula Coutinho/Mais Goiás)

Com informações de Paula Coutinho, diretamente de Cocalzinho. 

Caçado há 18 dias por uma força-tarefa com mais de 200 policiais de Goiás e do Distrito Federal, Lázaro Barbosa, de 32 anos, suspeito de matar uma família em Ceilândia (DF) no início do mês, teria entrado em uma panificadora no distrito de Girassol, em Cocalzinho, na última sexta-feira (25). Ele teria até o local por volta das 20h30 e pedido salgadinhos.

Os funcionários da panificadora, que fica atrás do posto de combustíveis, no centro de Girassol, estariam assustados com o fato. “Eles não querem nem ouvir falar”, disse um morador ao Mais Goiás. A Secretaria de Segurança Pública do Estado de Goiás nega o ocorrido.

Lázaro teria entrado no local com um casaco azul ou verde, calça jeans e sapato. “Ele chegou e falou muito baixo: ‘Quanto é o salgadinho?’. Aí eu falei: ‘Só um minutinho’. Eu olhei para trás [para a patroa] e falei: ‘Nega, quanto que é o salgadinho?’. Quando ela olhou, já afastou e percebeu que era ele [Lázaro]”, relatou uma mulher que trabalha no local ao G1.

“Ela [dona da padaria] falou: ‘É um real’. Aí eu falei: ‘Não, mas esse não é um real não, é?’. Estava tentando segurar ele para ela chamar a polícia”, disse ao site.

Após ser reconhecido, Lázaro teria saído do local “rumo à base operacional da polícia”, segundo relatou outro morador ao Mais Goiás.

A Secretaria de Segurança Pública afirma, por meio de nota, que todas as denúncias são checadas pela força-tarefa e garante que não houve furo do cerco.

“A força-tarefa está trabalhando dentro do mesmo perímetro, com cerco reforçado em determinadas áreas da região. As informações apontam que Lázaro Barbosa não tenha furado o cerco”, diz a nota.