Atrito

Gesto em alusão a facção criminosa provoca morte em festa na capital

Um simples gesto feito com uma das mãos terminou com o assassinato de Lucas de…

Gesto com as mãos provocou ira de integrante de facção rival (Foto: divulgação/PC)
Gesto com as mãos provocou ira de integrante de facção rival (Foto: divulgação/PC)

Um simples gesto feito com uma das mãos terminou com o assassinato de Lucas de Oliveira Souza, de 17 anos, na madrugada do último dia oito de novembro em uma chácara no Setor Madre Germana, em Goiânia. Esta semana, a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) prendeu um jovem de 20 anos que, segundo testemunhas, foi quem efetuou os disparos que ceifaram a vida do adolescente.

Junto com um primo e um amigo, Lucas de Oliveira participava da “festa do shortinho”, realizada no Centro Esportivo Espaço Verde, quando, por volta das quatro da manhã, foi agredido, e depois assassinado com vários tiros. Ao investigar o caso, os agentes da DIH descobriram que o adolescente foi morto depois de fazer um sinal com os dedos que remete ao símbolo de uma facção criminosa carioca.

Ao perceber o gesto, Mateus da Cruz Araújo, de 20 anos, que segundo a polícia pertence a uma facção rival, se irritou, e, junto com alguns colegas, passou a agredir o adolescente. O primo de Lucas também foi agredido e baleado, mas sobreviveu. Imagens gravadas por outras pessoas que estavam na festa, e o depoimento do sobrevivente, ajudaram a polícia a identificar o autor dos disparos.

Responsável pelas investigações, o delegado Antônio André Santos Junior, adjunto da Deic, decidiu divulgar o nome, idade e fotos do suspeito de efetuar os disparos por acreditar que ele tenha cometido outros crimes na região metropolitana de Goiânia. Veja:

Principal suspeito do crime (Foto: divulgação/PC)

Principal suspeito do crime (Foto: divulgação/PC)

A divulgação da imagem e identificação do preso foi precedida nos termos da Lei n.º 13.869, Portaria n.º 02/2020 – PC, despacho do titular da DIH, delegado Rilmo Braga, nº 000010828006, e despacho DIH/DGPC – 09555, dos responsáveis pela investigação.