Goiânia deve receber R$ 9,9 milhões do leilão de reservas de petróleo

Ao todo, serão destinados cerca de R$ 2,2 milhões para os 246 municípios goianos até o ano que vem

Goiânia deve receber R$ 9,9 milhões oriundos de leilão de reservas petrolíferas
Valor vem da 2ª rodada do leilão de reservas de petróleo nos campos Sépia e Atapu, em regime de partilha da produção (Foto: Governo Federal)

Goiânia deve receber, até abril de 2022, repasse no valor de R$ 9,9 milhões oriundos da 2ª rodada do leilão de reservas de petróleo nos campos Sépia e Atapu, em regime de partilha da produção. Ao todo, serão destinados cerca de R$ 2,2 bilhões para os 246 municípios goianos até o ano que vem.

O leilão dos campos de petróleo aconteceu no último dia 17 de dezembro. Conforme a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o valor arrecadado foi de R$ 11,14 bilhões com o leilão em bônus de assinatura, que é o valor que as empresas pagam pelo direito de exploração de óleo e gás nas áreas da licitação. Desse valor, R$ 7,7 bilhões serão direcionados a Estados e municípios.

Conforme cálculo da Federação Goiana de Municípios (FGM), que atuou junto à Confederação Nacional de Municípios (CNM) para garantir a cessão onerosa – que é o regime de contratação direta de áreas específicas de petróleo da União para a Petrobras – em formato de partilha para os municípios, Goiânia terá o maior repasse: R$ 9.969.788,52. Águas Lindas, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Luziânia, Rio Verde e Valparaíso de Goiás receberão R$ 2.028.186,99 cada uma.

O leilão de reservas petrolíferas

Ocorrido na última sexta-feira (17), o leilão de reservas de petróleo nos campos Sépia e Atapu, no pré-sal na Bacia de Santos, no regime de partilha da produção arrecadou R$ 11,14 bilhões, segundo a ANP.

O consórcio formado pela Petrobras, Total Energies, Petronas e QP Brasil arrematou o campo de Sépia. O consórcio não contava com uma disputada com a Petrobras e ofereceu percentual de excedente em óleo de 37,43%, contra uma proposta sozinha de 30,30% da estatal.

Porém, a Petrobras exerceu o direito de preferência e ficou com 30% do campo. Pela legislação atual, a estatal pode adquirir 30% dos blocos e atuar como operadora nas áreas oferecidas no regime de partilha. Já o campo de Atapu recebeu apenas uma oferta, do consórcio formado por Petrobras, Shell Brasil e TotalEnergies, com 31,68% de excedente em óleo.