PREÇOS EM ALTA

Goiânia registra a maior inflação em 19 anos, aponta IBGE

Segundo o IBGE, essa é a maior variação desde o ano de 2003 e também foi o maior número entre todas as capitais pesquisadas

Goiânia registra a maior inflação em 19 anos, aponta IBGE
Goiânia registrou a maior inflação em 19 anos em outubro (Foto: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

O o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação, do mês de outubro em Goiânia acelerou para 1,53%. Segundo o IBGE, essa é a maior variação desde o ano de 2003 e também foi o maior número entre todas as capitais pesquisadas. Com isso, o IPCA em Goiânia atingiu o acumulado de 8,17% no ano e 11,03% nos últimos doze meses.

Segundo o IBGE, a inflação acelerou para 1,25% em outubro no cenário nacional, a maior para o mês desde 2002, quando o índice foi de 1,31%. O órgão aponta que, com os números de outubro, o indicador acumula altas de 8,24% no ano e de 10,67% nos últimos 12 meses, acima do registrado nos 12 meses imediatamente anteriores (10,25%).

Goiânia foi o local com o maior índice de inflação registrado em outubro entre as capitais pesquisadas. O IBGE explica que os itens com maiores pesos na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários-mínimos na capital foram combustíveis de veículos (4,03%), energia elétrica residencial (5,34%), veículo próprio (1,12%) e transporte público (6,34%).

“Nos itens em questão, observa-se o aumento de 4,24% da gasolina, 2,66% do etanol, 6,35% do óleo diesel e do transporte por aplicativo (27,58%)”, destaca o órgão.

Veja abaixo de quanto foi a variação da inflação dos itens pesquisados em Goiânia:

Dos nove grupos pesquisados, oito apresentaram variações positivas no mês de outubro na capital goiana, com destaque para os grupos de Transportes (2,59%), com alta nos preços, do transporte por aplicativo (27,58%), da passagem aérea (11,56%), do óleo diesel (6,35%), da gasolina (4,24%) e do etanol (2,66%); de Habitação (2,38%), puxado principalmente pelos aumentos da energia elétrica residencial (5,34%) e do gás de botijão.