Goiás registra 102 óbitos em 24 horas e ultrapassa 50 mil casos de Covid
O estado de Goiás registrou 102 óbitos relacionados ao coronavírus nas últimas 24 horas, de…
O estado de Goiás registrou 102 óbitos relacionados ao coronavírus nas últimas 24 horas, de acordo com dados da Secretaria de Estado de Saúde (SES). Esse foi o maior número de registros de mortes pela doença desde o início da pandemia. Com os números de quinta-feira (23), o total de pessoas mortas chegou a 1.295. Existem ainda 68 óbitos suspeitos e outros 716 foram descartados.
Foram registrados, também, 3.400 casos de infectados nas últimas 24 horas e o total chegou a 50.915. Além disso, 110.477 casos ainda são investigados. Outros 48.713 foram descartados.
De acordo com a SES, 44.469 pessoas se recuperaram da doença, o que representa 87,3% das pessoas atingidas. A taxa de letalidade é de 2,5%.
Coronavírus e faixa etária
O painel eletrônico da Covid-19 feito pela SES-GO mostra que a doença tem atingido mais as pessoas entre 30 e 39 anos. São 26% dos infectados nessa faixa etária. Em segundo lugar vem aqueles com idade entre 40 e 49 anos, 20,8%.
Por outro lado, as pessoas menos atingidas pelo coronavírus têm entre 10 a 14 anos, com 1,3% das confirmações. Em segundo lugar vem aqueles com mais de 80 anos, 2,2%.
Com relação aos óbitos, o maior número de registros está nas pessoas com mais de 80 anos. São 25,5% das confirmações. Em seguida estão os com idade entre 60 e 69 anos, com 23,6%.
As idades nas quais foram registrados menos óbitos são as de menores de 10 anos e de 10 a 14 anos (1 caso cada), seguida da faixa de 15 a 19 anos (2 casos).
Gênero
O coronavírus tem atingido homens e mulheres de forma equilibrada, com 50,2% dos casos confirmados no sexo feminino e 49,8% no sexo masculino. Nos óbitos, a maioria dos registros são deles (57,5%).
Raça/cor
O painel mostra também que a maioria dos casos foram confirmadas em pessoas autodeclaradas pardas (46,8%). Em seguida vem pessoas brancas (25,3%), amarelas (14,7%), pretas (3,3%) e indígenas (0,07%). Em 9,7%, a raça/cor é ignorada.
Com relação aos óbitos, 40,7% aconteceram em pessoas pardas. Em seguida vieram pacientes brancos (15,7%), pretos (2,8%), amarelos (0,9%) e indígena (1 óbito). Em 39,7% a raça/cor é ignorada.