Goiás sobe posições e está entre os 10 estados mais competitivos do Brasil
O ranking de competitividade dos Estados avalia as 27 unidades federativas e leva em conta 86 indicadores de 10 temáticas
Goiás é o décimo estado do Brasil no ranking de competitividade, divulgado pelo Centro de Liderança Pública (CLP). A posição representa uma melhora, uma vez que o estado ocupava a 12ª posição em 2020. Neste ano, Goiás fica atrás de estados como São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O ranking avalia as 27 unidades federativas e leva em conta 86 indicadores de 10 temáticas voltadas para a melhoria da gestão pública e competitividade. São elas: infraestrutura, sustentabilidade social, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, sustentabilidade ambiental, potencial de mercado e inovação.
Na avaliação deste ano, São Paulo manteve a posição em relação ao ano anterior e ficou em primeiro lugar. Em segundo, ficou o estado de Santa Catarina, com o Distrito Federal e o Paraná vindo logo atrás. Goiás ficou em 10º lugar – duas posições acima do que obteve em 2020.
Goiás entrou para os “10 mais” do ranking de competitividade dos Estados (Foto: Reprodução)
O governador Ronaldo Caiado (DEM) comemorou a posição do ranking e disse que subida é resultado de investimentos “em iniciativas para gerar solidez e eficiência em setores estratégicos da gestão pública”. ” “Isso é reflexo de uma gestão voltada para o desenvolvimento econômico e social da nossa gente”, declarou.
Redução de despesas contou pontos no ranking de competitividade
Para Caiado, a melhora verificada no ranking de competitividade deste ano “reflete os resultados positivos e correta aplicação dos recursos públicos instituída no Estado desde 2019”. Um deles seria a redução de despesas primárias.
Segundo o Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, do Tesouro Nacional, Goiás teve a maior redução real de despesas primárias em 2020, comparado a 2019, com -2,5%. Na despesa bruta com pessoal do Brasil, foi registrada uma queda de -10,3%, no ano passado, conforme as regras da Lei de Responsabilidade Fiscal.
“Ao assumir o Estado, Goiás estava entre os piores estados do ponto de vista fiscal […]. Hoje, nós renegociamos as dívidas”, destacou o governador.