Grupo que postava vídeos de motos em manobras perigosas é alvo de operação em Goiânia
Os investigados adulteravam as placas de motocicletas e envolviam menores nas manobras arriscadas
Um grupo que postava nas redes sociais vídeos de manobras de motos arriscadas, algumas com participação de crianças, foi alvo de uma operação da Polícia Civil, realizada nesta quinta-feira (11) em Goiânia. A ação cumpriu quatro mandados de prisão temporária e quatro mandados de busca e apreensão domiciliar contra os suspeitos. Pelo menos cinco pessoas já foram detidas até o momento, sendo que uma delas estava usando tornozeleira eletrônica.
A investigação revelou que o grupo atuava de forma organizada e criminosa. Além de realizar manobras perigosas, os suspeitos adulteravam placas de veículos para evitar identificação. Em um dos episódios, chegou a ser envolvida uma criança, que foi exposta a risco extremo.
A operação recebeu o nome do artigo 244 do Código de Trânsito Brasileiro, que proíbe malabarismos em motocicletas. Mesmo assim, os investigados usavam as hashtags #244 e #244nãoécrime para divulgar as manobras nas redes sociais, tentando convencer seguidores de que se tratava de algo permitido, o que é falso.
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Segundo a polícia, as ações do grupo configuram crimes graves, como realizar manobras perigosas com motos, formar um grupo criminoso, alterar a placa dos veículos para dificultar a identificação e envolver menores de idade em atividades ilegais.
Até o momento, cinco suspeitos foram detidos e tiveram os veículos aprendidos. Os investigados podem responder por fazer manobras perigosas com motos, organizar um grupo para cometer crimes, alterar placas para não serem identificados e colocar crianças ou adolescentes em situações de risco. Eles foram encaminhados à delegacia onde ficaram disposição da Justiça.
A ação contou com o apoio da Superintendência de Inteligência da Polícia Civil de Goiás (GOI), do 1º e 3º Distrito Policial de Goiânia e da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente. Com o objetivo de coletar provas e interromper as atividades criminosas que segundo a corporação colocam em risco a vida de outras pessoas.
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