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Grupo reflexivo para autores de violência doméstica retoma trabalhos em agosto

O grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica em Goiânia deve reiniciar os trabalhos…

O grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica em Goiânia deve reiniciar os trabalhos a partir do mês de agosto. (Foto ilustrativa: reprodução/A Gazeta)
O grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica em Goiânia deve reiniciar os trabalhos a partir do mês de agosto. (Foto ilustrativa: reprodução/A Gazeta)O grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica em Goiânia deve reiniciar os trabalhos a partir do mês de agosto. (Foto ilustrativa: reprodução/A Gazeta)

O grupo reflexivo para homens autores de violência doméstica em Goiânia deve reiniciar os trabalhos a partir do mês de agosto. Por conta da pandemia da Covid-19, os atendimentos na Universidade Salgado de Oliveira (Universo) foram interrompidos e agora retomam no formato virtual. O programa visa reabilitar autores de violência por meio de centro de educação. O intuito é evitar a reincidência e promover a responsabilização dos envolvidos.

A decisão de retomada foi definida em reunião entre juízes membros do Tribunal de Justiça de Goiás e do Núcleo de Psicologia Aplicada da Universo, na última semana. De acordo com a coordenadora do Núcleo, professora Adriana de Oliveira Barbosa, os trabalhos retomam no próximo mês, com a participação de agressores encaminhados pelos juizados de violência doméstica e familiar contra a mulher da capital.

Os autores são encaminhados de forma compulsória pelos juízes dos respectivos processos julgados com base na Lei Maria da Penha. No total, serão realizados 12 encontros semanais com, no máximo, 20 participantes em cada reunião.

O grupo reflexivo contará com a participação conjunta de profissionais habilitados, entre eles psicólogos, que vão, por meio de sessões e reuniões periódicas, tratar sobre temas como igualdade de gênero, patriarcado, machismo, masculinidade, violência contra a mulher, além de uma abordagem sobre os principais aspectos da Lei Maria da Penha.

“Nesses grupos é possível verificar que os índices de reincidência específica caem sensivelmente quando o homem passa a contar com a atenção do sistema de justiça não apenas como um agressor que necessita de uma resposta penal pela ação violenta praticada contra a mulher no âmbito doméstico, mas como sujeito titular de direitos que deve refletir e mudar o seu comportamento”, pontua o juiz Vitor Umbelino.