Helicópteros apreendidos pela PM em Abadia estavam no nome do ex-piloto do PCC
Três suspeitos, entre eles o ex-piloto, morreram em troca de tiros com policiais militares
Os três helicópteros apreendidos pela Polícia Militar na tarde de sexta-feira (17), em Abadia de Goiás, estavam no nome de uma empresa da qual o piloto Felipe Ramos Morais, morto durante troca de tiros com agentes, era sócio. A informação foi confirmada ao Mais Goiás pelo subcomandante do Comando de Operações de Divisas (COD), major Renyson Castanheira. “As aeronaves não tinham autorização da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para deslocar”, completa.
Além de Felipe, que é ex-piloto do PCC, outras dois indivíduos suspeitos de envolvimento no tráfico morreram. “Felipe ficou conhecido em 2018 depois de ter sido o piloto do helicóptero que levou lideranças do próprio PCC para uma emboscada. Nesse voo, em fevereiro de 2018, Rogério Jeremias de Simone, vulgo Gegê do Mangue, e Fabiano Alves de Souza, o Paca, considerados até então os principais líderes da facção criminosa paulista, foram assassinados”, informou a corporação.
De acordo com a polícia, os helicópteros eram usados para o transporte de drogas. No local, foram apreendidas três pistolas semiautomáticas – que estavam com os suspeitos -, além cinco kg de cocaína pura.
Caso
Depois de denúncias anônimas, os policiais chegaram em uma chácara localizada entre a capital e Abadia, que era usada como ponto de apoio pelos traficantes. Ao verem os militares, os três suspeitos, entre eles Felipe, atiraram e houve confronto.
No local, as equipes apreenderam três helicópteros que eram utilizados para levar drogas para todo o Brasil e para a Bolívia. Foram localizadas também três armas de fogo, sendo duas pistolas .380 e uma 9mm, além de 5Kg de cloridrato de cocaína. O prejuízo ao tráfico de drogas foi avaliado em aproximadamente R$ 100 mil.
