Recuperação

Heloá e Valentina, siamesas separadas em Goiânia, recebem alta da UTI

As duas continuam na enfermaria do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad)

Heloá e Valentina, siamesas separadas em hospital de Goiânia, recebem alta da UTI
Heloá e Valentina, siamesas separadas em hospital de Goiânia, recebem alta da UTI (Foto: Reprodução - Zacharias Calil)

Heloá e Valentina, siamesas separadas em Goiânia, receberam alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) nesta quarta-feira (15). De acordo com o cirurgião pediátrico Zacharias Calil, as gêmeas seguem internadas na enfermaria do Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad) para dar continuidade à recuperação.

“Elas estão sendo cuidadas pela enfermagem o tempo todo e também estão sendo acompanhadas por profissionais da cirurgia plástica”, explica Calil.

O médico relatou que as siamesas foram transferidas para a enfermaria para ficarem em um ambiente mais confortável, com mais qualidade de sono e descanso. Pois, há muito barulho de equipamentos e movimentação de pessoas na UTI.

Heloá e Valentina, siamesas separadas em hospital de Goiânia, recebem alta da UTI
Siamesas dormindo na enfermaria (Foto: Divulgação – Zacharias Calil)

Zacharias informou que as meninas estão se recuperando bem e seguem estáveis. Heloá está aceitando bem a dieta oral e está sem febre. Valentina, gêmea que teve o quadro de saúde mais instável após o procedimento de separação, apresentou melhora do padrão neurológico e segue sem crises convulsivas. Ela continua se alimentando por meio de dieta líquida e está em acompanhamento com fonoterapia para progressão de consistência da dieta.

Cirurgia de separação

Valentina e Heloá, de três anos, passaram pela cirurgia de separação no dia 11 de janeiro, no Hospital Estadual da Criança e do Adolescente (Hecad), em Goiânia. O procedimento terminou à meia-noite do dia 12 de janeiro e durou cerca de 15 horas.

Realizado pela equipe do cirurgião pediátrico Zacharias Calil, o procedimento envolveu ainda outros especialistas da ortopedia, cirurgia plástica e urologia. Ao todo, 50 profissionais participaram do caso.

As gêmeas estavam ligadas pelo abdômen e bacia e compartilhavam fígado, intestino grosso e genitália.

Gêmeas antes de serem operadas (Foto: Divulgação – Zacharias Calil)