NA VILA REGINA

Suspeito atira em manicure em Goiânia por causa do fim do relacionamento

Um homem de 29 anos é suspeito de atirar em uma manicure de 37, no…

Um homem de 29 anos é suspeito de atirar em uma manicure de 37, no setor Vila Regina, em Goiânia, quando a mulher saía do trabalho nesta terça-feira (29). Segundo a polícia, o suspeito, que é ex-namorado da vítima, não se conformava com o fim do relacionamento a atirou na mulher, identificada como Raquel, na intenção de matá-la. Ela foi levada para o Hugol, onde continua internada.

De acordo com a delegada Josy Alves, o crime ocorreu quando Raquel saía de seu local de trabalho. A mulher teria levado quatro tiros, o que ainda será confirmado pelo laudo pericial. Em depoimento à polícia, a irmã de Raquel contou que ela havia terminado com o ex-namorado há cerca de 15 dias, fato que o deixou inconformado.

Antes disso, segundo a delegada, em setembro deste ano, o suspeito havia agredido Raquel – o que levou a mulher a terminar o relacionamento e procurar a polícia. Na ocasião, a vítima alegou que o ex era violento e a ameaçava constantemente e conseguiu uma medida protetiva contra ele. O documento o proibia de se aproximar mais de 300 metros dela e de fazer contato por qualquer meio.

No entanto, ainda conforme Josy, o suspeito, mesmo com a medida protetiva, passou a ameaçar a vítima e ela acabou reatando. “A irmã contou que ela sentia muito medo dele, porque ele dizia que ia matar os filhos dela. Então, ela resolveu voltar o namoro”, conta Josy.

Suspeito está foragido

Conforme uma advogada ouvida pelo Mais Goiás, uma medida protetiva perde o efeito quando a vítima reata com seu agressor, pelo fato de se tratar de uma ação condicionada que depende de representação da vítima.

Raquel foi levada para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde passou por cirurgias na mão e no maxilar. Ainda não há informações sobre seu atual estado de saúde.

Já o suspeito está foragido. O caso é investigado pela 2ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) e está sendo tratado como tentativa de feminicídio.