Homem católico agride esposa evangélica após bate-boca sobre religião, em Rio Verde
Homem confirmou que a discussão teve início devido às diferenças religiosas e que não gostava que frequentassem igrejas diferentes

Um homem foi preso após agredir a esposa durante uma discussão devido a diferenças religiosas entre o casal, em Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás. A prisão foi realizada na noite do último domingo (29) e o homem segue sob investigação por agressão no âmbito da violência doméstica.
A equipe, composta por dois policiais, foi até a casa situada no bairro Laranjeira e ao chegar no local, encontrou a vítima ferida. Aos militares, a mulher contou que ela frequenta a igreja evangélica e insistiu para que o companheiro, que é católico, fosse ao culto com ela. O homem se irritou com a situação e os dois começaram a discutir até que ele a agrediu com empurrões.
De acordo com ela, suspeito ainda deu um murro em seu queixo e jogou objetos em suas costas, incluindo uma mala com roupas, o que resultou em escoriações na perna direita. O homem foi preso sem resistência e confirmou que a discussão teve início devido às diferenças religiosas e que não gostava que frequentassem igrejas diferentes, mas negou ter agredido fisicamente a mulher. Segundo ele, durante a discussão, tentou sair de casa e a mulher não deixou, momento em que os dois acabaram se empurrando.
O homem foi levado para a delegacia, onde prestou depoimento e segue à disposição da Justiça. Conforme dados da Polícia Militar, ele não tinha antecedentes criminais.
Agressão por diferenças religiosas
No ano passado, dois homens foram presos suspeitos de ferir um homem de 35 anos com um facão em Formosa, no Entorno do Distrito Federal. O ataque teria sido motivado por intolerância religiosa, segundo a Polícia Civil. A vítima, um umbandista, relatou que os agressores sempre zombavam dele por sua religião e, na madrugada, o atacaram com um facão enquanto ele caminhava em um parque.
Ele tentou escapar, mas foi alcançado e derrubado pelos agressores, que continuaram a atacá-lo com socos, chutes e pauladas. Embora os suspeitos tenham confessado a agressão na delegacia, eles alegaram não se lembrar dos detalhes ou da motivação do crime, atribuindo o “lapso de memória” ao uso de drogas.