Homem é preso por vender remédios paraguaios para emagrecimento em Caldas Novas
Operação “Fórmula Clandestina” apreendeu mais de cem frascos de remédios para emagracer armazenados de forma irregular
Um homem, que não teve a identificação divulgada, foi preso suspeito de vender remédios para emagrecer vindos do Paraguai, em Caldas Novas, na região Sul de Goiás. A prisão foi realizada na segunda-feira (17) durante a Operação “Fórmula Clandestina” declagrada pelo Grupo Especial de Repressão a Narcóticos (Genarc). Mais de 100 frascos de medicamento estavam guardados de forma irregular e foram apreendidos.
Segundo o delegado André Luiz Barbosa, a investigação começou depois que a polícia descobriu que esses produtos estavam sendo anunciados em grupos de WhatsApp. “Identificamos quem estava vendendo e fomos até essas pessoas para interromper o crime”, explicou.
A primeira ação aconteceu no domingo (16), no Setor Olegário Pinto. A polícia recebeu a informação de que uma entrega seria feita no local. O suspeito foi abordado dentro de um carro branco, onde estavam vários frascos em uma caixa de isopor.
Na casa dele, os policiais encontraram mais de cem frascos e canetas com substâncias emagrecedoras, além de outros produtos proibidos no Brasil. O homem confessou que trazia tudo do Paraguai sem nenhum cuidado no transporte. “Ele contou que só colocava gelo na hora de entregar, para dar a impressão de que o produto estava armazenado corretamente”, disse o delegado.
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Na segunda-feira (17), os policiais descobriram outro local de venda, desta vez no Setor Itaguaí II. Lá, foram encontrados frascos, canetas e até seringas com substâncias desconhecidas. Tudo estava guardado de maneira imprópria na geladeira, misturado com alimentos.
Entre o material aprendido estavam doses de tirzepatida, de origem paraguaia e sem autorização no Brasil, além de outra substância que nem chegou a passar por testes oficiais.

O delegada ressalta que há uma rede clandestina vendendo esses produtos na cidade. “Nada era feito com controle, segurança ou acompanhamento médico, e muitos dos itens nem são permitidos pelos órgãos de saúde do Brasil. Ainda eram transportados e guardados de qualquer jeito. É uma ameaça direta à saúde das pessoas””, destaca.
A polícia segue investigando para identificar outras pessoas envolvidas no esquema.