Homem é suspeito de ameaçar colega da filha a enviar fotos íntimas, em Quirinópolis (GO)

Um homem está preso suspeito de aliciar e ameaçar uma menina de 11 anos, colega de escola da própria filha, para obter fotos íntimas e encontros com a garota, em Quirinópolis, Sudoeste de Goiás. De acordo com as investigações, o detido, 52, conseguiu o contato da garota em um grupo de mensagens da mencionada instituição educacional.

A Polícia Civil aponta que o homem dizia à vítima que lhe faria algum mal se ela não cedesse e enviasse fotos pornográficas de si mesmo. Abusos ocorriam pela internet desde o início de março deste ano. O homem foi alvo de prisão preventiva.

O homem foi autuado em flagrante por estupro de vulnerável por meio virtual e pelo crime de aliciamento e instigação de criança para com ela praticar atos libidinosos.

Ameaças ocorriam diante da resistência da vítima em enviar fotos íntimas

Inicialmente, o suspeito apenas incentivava a criança a enviar fotos íntimas para ele. Mas depois que notou a resistência da menina, passou a ameaçá-la.

Aos policiais e acompanhada da mãe, a vítima contou que o homem dizia saber onde ela estudava e morava. Então, com medo de que ele fizesse algum mal a ela e seus familiares, cedeu às chantagens e passou a compartilhar os conteúdos que o homem pedia.

Ainda segundo a menina, o suspeito passou a exigir encontros pessoais. Mas, diante das negativas dela, o homem passou a realizar novas ameaças. Dessa vez, ele afirmava que divulgaria fotos e vídeos dela nos grupos da escola.

Mãe descobriu abusos por meio de mudanças no comportamento da filha

A delegada do caso, Camila Simões, explica que o caso só foi descoberto porque a mãe da vítima começou a notar mudanças no comportamento da estudante. “A mulher relatou que a menina estava mais agressiva, ficava sempre no quarto, não conversava mais com ela”.

Com isso, a mulher pegou o celular da menina e descobriu as conversas em que a filha era chantageada. Imediatamente, conversou com a filha e foram juntas até a delegacia para denunciar o crime.

Prisão preventiva

Diante da gravidade dos abusos, a Justiça permitiu que o homem fosse preso de forma preventiva. Durante o interrogatório ele se manteve em silêncio, sem confessar ou negar qualquer atitude.

De acordo com a delegada, os agentes civis apreenderam os aparelhos celulares do homem e da vítima. Ambos serão devidamente analisados e periciados, para saber se há outras vítimas.

O Mais Goiás não conseguiu contato com a defesa do suspeito, por não ter acesso ao nome dele.