ESTELIONATO

Homem preso em Aparecida fingiu ser PM e aplicou golpes por telefone em idosos

Um homem de 31 anos é suspeito de cometer crimes de estelionato contra idosos de dentro do…

MPGO pede que polícia investigue supostas assinaturas falsas de presos em denúncia de maus-tratos
Justiça libera detento da CPP de Aparecida após 60 dias preso ilegalmente (Foto: Reprodução)

Um homem de 31 anos é suspeito de cometer crimes de estelionato contra idosos de dentro do Complexo Prisional de Aparecida, na região Metropolitana de Goiânia. As investigações mostraram que o detento se passava por policial militar, ligava para vítimas e dizia que havia detido um parente delas e pedia dinheiro para não efetuar a prisão. O caso foi descoberto na última quinta-feira (1).

“Uma idosa havia transferido a quantia de R$ 5 mil, mas no mesmo dia conseguimos achar a pessoa beneficiária [que emprestou a conta para receber o valor] e prendê-la. Depois conseguimos esse mandado de prisão para esse detento que havia feito a ligação”, explicou o delegado responsável pelo caso, Pedro Ludovico.

O Mais Goiás entrou em contato com a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP), que disse que sem a identificação do preso, cujo a Polícia Civil não revelou, não é possível emitir uma nota a respeito.

Outros casos

Além do detento e do seu comparsa, a Polícia Civil também prendeu outras quatro pessoas suspeitas de estelionato na quinta-feira (1). O grupo aplicava o “golpe do novo número” – quando o suspeito se passa por um familiar ou amigo da vítima, como se tivesse mudado o número de telefone, e em seguida pede uma transferência bancária. A polícia acredita que os presos formam uma associação criminosa que também tinha como alvo pessoas idosas.

Os criminosos usavam o mesmo modo de capturar a vítima: um jovem de 21 anos as encontrava pelas redes sociais e fazia a mediação entre os criminosos que aplicavam o golpe e aquelas cujas contas bancárias eram usadas para receber o dinheiro.

As apurações mostraram, também, que uma das vítimas do grupo foi uma idosa de Mato Grosso do Sul, que transferiu cerca de R$ 2.850,00 aos criminosos.

*Com informações do G1