Identificados ladrões que torturaram refém durante roubo em Pirenópolis

A Polícia Civil conseguiu identificar dois, dos três criminosos que, no final do ano passado, invadiram uma propriedade rural em Pirenópolis e torturaram o dono por mais de três horas durante um roubo. Mandados de busca e apreensão que podem confirmar a participação dos investigados no delito foram cumpridos na manhã desta sexta-feira (9).

Agindo com extrema violência, dois bandidos armados, segundo a PC, invadiram uma propriedade, que fica na zona rural de Pirenópolis, em 29 de novembro do ano passado, e renderam o proprietário, que teve os braços amarrados com uma espécie de algema plástica, conhecida como “enforca gato”. Durante o roubo, os criminosos colocaram um fio da rede elétrica na viga do telhado e ameaçaram enforcar o refém, caso ele não transferisse R$ 10 mil.

Como o aplicativo do banco da vítima travou, os criminosos roubaram R$ 1 mil em espécie, dois celulares e, antes de deixar a propriedade, afirmaram que, se os R$ 9 mil restantes não fossem transferidos a eles no dia seguinte, retornariam para matar a vítima. Na fuga, os criminosos danificaram a moto do fazendeiro para impedir que ele saísse em busca de socorro.

Crime teria sido arquitetado por um conhecido da vítima

Durante as investigações, os policiais descobriram que o roubo foi arquitetado por um morador de Pirenópolis, que é bastante conhecido da vítima. Na noite do roubo, ele teria ficado do lado de fora da propriedade rural, aguardando pelos dois comparsas.

Um dos mandados de busca e apreensão decretados pela justiça foi cumprido na casa deste investigado. A identidade dele, e do criminoso que participou diretamente da abordagem à vítima, e do roubo, não foram reveladas. A polícia trabalha agora no sentido de identificar o segundo assaltante que também entrou na propriedade rural.

O delegado que investiga o caso, Eric Meneses, disse que chegou a pedir a prisão temporária dos dois investigados, mas a justiça concedeu somente os mandados de busca e apreensão nas residências deles. Ao final do inquérito, eles poderão responder por roubo, restrição de liberdade, e uso de arma de fogo.

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