Idosa avalia estrago em horta após tempestade em Goiânia e encanta com simpatia: ‘Tadinha das bichinhas’
Maria Cleusa, de 67, e a mãe de 82 vivem no setor Jardim Curitiba II e acompanharam as precipitações que incluíram até mesmo queda de granizo
Com Diogo Luz
A tempestade que caiu em Goiânia na tarde de terça-feira (30) causou uma preocupação específica a Maria Cleusa da Paz Carneiro, de 67 anos, que estava em casa com a mãe, Divina Presilina da Paz, de 82 anos, no momento da chuva: a horta. Elas vivem no setor Jardim Curitiba II e acompanharam as precipitações que incluíram até mesmo queda de granizo, as “pedrinhas de gelo”, segundo Maria.
Quando a chuva parou, elas foram verificar o estrago na horta da casa. “As folhas das bananeiras que não caíram ficaram todas rasgadas. Tadinha das bichinhas”, disse com apreensão (e um pouco de bom humor) Maria, enquanto registrava os estragos provocados pela tempestade. Ela contou ao Mais Goiás que, “enquanto eu gravava a chuva, minha mãe ficava rodando e orando”.
Sobre o temporal de terça-feira, o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo) informou que Goiânia teve ventos de até 50 km/h. A região com maior volume de chuva foi a noroeste, onde fica o Jardim Curitiba: foram 40 mm de precipitações.
Pela manhã, a Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) informou que a tempestade resultou na queda de 61 árvores, além de 41 galhos caídos em regiões diferentes da capital. “As equipes atuaram durante a tarde e noite na desobstrução e liberação das vias, além da mitigação de danos aos patrimônios. A equipe de remoção de massa verde (troncos e galhos) atuou em seguida. O trabalho é realizado sem interrupção”, informou o texto.
Segundo a Comurg, os acionamentos são mais eficientes quando ocorrem pelo aplicativo App Gyn 24h. “A solicitação não tem intermédio e é encaminhada automaticamente para a equipe operacional executora”, esclareceu.
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