Saúde

Índice de infestação do Aedes Aegypti cai em Goiânia

Apesar do período da estiagem, a proliferação do Aedes Aegypti é um grande desafio para…

Apesar do período da estiagem, a proliferação do Aedes Aegypti é um grande desafio para os profissionais da saúde de Goiânia. Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), somente este ano já foram registrados 19.970 casos de dengue na cidade. Além disso, a SMS já registrou, desde o início do ano até agora, 51 notificações suspeito de Chikungunya e 280 do vírus Zika.

A boa notícia, segundo o Diretor de Vigilância e Zoonoses, Gildo de Paula, é que houve uma queda no índice de infestação do mosquito na cidade, atingindo 0,5%, segundo o Levantamento de Índice Rápido (Lira). Esse índice é abaixo da média estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de 0,99%.

“As ações realizadas nas visitas as casas, lotes baldios e empresas estão surgindo efeito. Para se ter uma noção, no mês de janeiro, o índice de infestação estava na casa dos 3%. Apesar disso, não dá para descansar com o principal transmissor de quatro doenças: Zika, Chikungunya, Dengue e Febre Amarela”, destaca.

Segundo Gildo, os maiores focos foram encontrados nos vasos de plantas presentes em várias residências. Porém, os agentes encontraram diversas larvas dentre de vasos sanitários e ralos de banheiros que são pouco utilizados.

“Tem casas que possuem cinco, seis banheiros e que os moradores utilizam apenas dois. Os demais estão servindo de criadouros para larvas. Além disso, estamos encontrando focos em ralos, piscinas, caixa d’águas, calhas”, conta.

Os setores que tiveram uma atuação mais precisa dos agentes de saúde foram o Jardim Novo Mundo, Jardim Nova Esperança, Jardim América e Setor Bueno. Segundo Gildo, de janeiro a maio, mais de 1,2 milhão de imóveis foram visitados em Goiânia. Ele explica como funciona caso for constatada alguma irregularidade no imóvel visitado. “Um agente realiza a visita e, dependendo da gravidade, ele passa a ocorrência para fiscal, que determina o prazo para as alterações e o valor da multa”, ressalta.

Gildo lembra que a população também tem que estar ativa para a prevenção da proliferação do mosquito. Ele diz que é importante a limpeza de calhas, piscinas, além dos cuidados com os pratinhos dos vasos das plantas. “Temos um preocupação especial nesse mês de férias, aonde as pessoas saem e deixam a casa fechada. Sempre procurar deixar alguém para realizar esses serviços, pelo menos uma vez por semana. Antes a preocupação era somente com água limpa parada, agora ele consegue se multiplicar também em água suja”, assevera.