Investigação

Investigado por homicídio com requintes de crueldade é preso em Cachoeira Dourada

Ele confessou o crime e disse ter descartado a arma durante a fuga

Imagem do homem sendo levado para delegacia
Ele alegou ter atirado cinco vezes após se sentir ameaçado pela vítima (divulgação PCGO)

Um homem investigado por um homicídio com crueldade foi preso na manhã de quinta-feira (3), em Cachoeira Dourada, no sul de Goiás. Ele foi detido pela Polícia Civil em uma ação para cumprir mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. Durante o interrogatório, o suspeito confessou ter efetuado cinco disparos contra a vítima, alegando que havia sido ameaçado por ela. E que durante a fuga jogou a arma fora.

O crime ocorreu no dia 14 de junho, no povoado de Almerindonópolis. Imagens de um circuito externo de monitoramento registrou ação. O suspeito, que estava em uma moto, vai até uma residência onde o desafeto estava. Após estacionar na frente do imóvel, o homem desce da motocicleta e entra na casa, disparando a curta distância. A vítima morreu ainda no local. Uma segunda pessoa também foi atingida por um dos projéteis e teve a mandíbula fraturada. Não há informações atualizadas sobre o sobrevivente ao ataque.

De acordo com a investigação que está sendo conduzida pelo delegado Irineu Pesarini, o suspeito foi identificado a partir dos depoimentos de testemunhas que conheciam os envolvidos, e no cruzamento de informações das análises realizada pelo setor de inteligência. O homem já possui antecedentes por tráfico de drogas e por uma tentativa de homicídio.

Devido à gravidade do crime e com base na ficha criminal do investigado, a polícia representou pela prisão temporária. O pedido foi acatado pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Itumbiara, com parecer favorável do Ministério Público de Goiás.

O suspeito segue à disposição da Justiça. Sua identidade não foi revelada e sua defesa não foi localizada. O espaço segue aberto para manifestações.

A prisão temporária tem um prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogada conforme o andamento das investigações ou convertida em prisão preventiva, caso seja necessário para garantir a continuidade do inquérito. Se condenado, o homem poderá cumprir até 30 anos de reclusão por homicídio qualificado.

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