Júri condena fisiculturista acusado de matar companheira em Aparecida a 20 anos de prisão
Acusado de de matar a companheira dele, Marcela Luíse de Souza Ferreira, no dia 20 de maio de 2024, ele não poderá recorrer em liberdade

O Tribunal do Júri, presidido pelo juiz Leonardo Fleury Curado Dias, condenou o fisiculturista Igor Porto Galvão em 20 anos e seis meses de reclusão, nesta quinta-feira (26). Acusado de matar a companheira dele, Marcela Luíse de Souza Ferreira, no dia 20 de maio de 2024, ele não poderá recorrer em liberdade.
Igor e Marcela tiveram um relacionamento que durou nove anos, conviviam em união estável e tinham uma filha. Ele foi preso no dia 17 de maio do ano passado, após levar a companheira a um hospital particular, sete dias antes, e alegar que ela havia caído enquanto limpava a casa. Os médicos viram que as lesões eram muito graves e acionaram a Polícia Civil.
Marcela ficou internada por dez dias, mas não resistiu. O laudo do exame cadavérico apontou que ela morreu por traumatismo craniano. O Ministério Público diz na denúncia que, na tarde do dia 10 de maio do ano passado, após uma discussão, o réu agrediu a vítima com chutes e socos, causando-lhe diversas lesões e traumatismo craniano. Após as agressões, Igor deu banho em Marcela e, com ela desfalecida, levou-a até um hospital, alegando que ela teria sofrido acidente doméstico.
Com as provas em mãos, a Polícia Civil solicitou e a Justiça decretou a prisão do fisiculturista, que foi detido alguns dias depois da internação da mulher. Testemunhas contaram à corporação que Marcela era frequentemente vista com hematomas pelo corpo e até mesmo sem dentes. Porém, sempre desviava o assunto, o que levou as autoridades a reforçarem a tese das frequentes agressões.
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