AUDIÊNCIA

Justiça concede liberdade a servidor de Goiânia suspeito de vender drogas e anabolizantes

Investigado deverá usar tornozeleira eletrônica e se recolher de 22h às 6h

Justiça concede liberdade a servidor de Goiânia suspeito de vender drogas e anabolizantes
Justiça concede liberdade a servidor de Goiânia suspeito de vender drogas e anabolizantes (Foto: Reprodução)

A Justiça concedeu, após audiência de custódia, nesta quarta-feira (9), liberdade provisória a um servidor efetivo da prefeitura de Goiânia preso e autuado em flagrante, na noite de terça-feira (7), suspeito de vender drogas e anabolizantes na capital. De acordo com a Polícia Civil, o homem usava o número de uma conta telefônica internacional para anunciar os ilícitos.

Conforme a decisão do juiz Alessandro Pereira Pacheco, o suspeito deverá usar tornozeleira eletrônica e ficar em casa de 22h às 6h. Além disso, não poderá mudar de endereço sem a prévia comunicação em juíza; deverá comparecer a todos os atos processuais para os quais for intimado; e não cometer qualquer outro delito.

“Entendo que o custodiado possui o direito de aguardar o processo em liberdade sem pagamento de fiança, considerando que não ficou demonstrado, de forma inequívoca, o risco concreto que a liberdade do custodiado primário implica à ordem pública, à conveniência da instrução criminal ou à aplicação da lei penal, apesar deste já ter sido colocado em liberdade a pouco e mesmo assim, voltando a delinquir”, escreveu o magistrado.

O Mais Goiás não conseguiu o contato da defesa do investigado.

Investigação

Os agentes da Central Geral de Flagrantes (CGF) de Goiânia chegaram ao nome do servidor público, que também é personal trainer e quiropraxista, após encontrarem, nas redes sociais, ofertas de venda de anabolizantes e de cigarros eletrônicos contendo óleo de maconha. Quando abordado no Setor Universitário, o suspeito estava com 13 cigarros eletrônicos.

Na casa dele, no Setor Crimeia Leste, foram apreendidos vários refis, óleo de maconha, anabolizantes, saquinhos ziplog, normalmente usados para a venda de cocaína, seringa e porções de uma droga sintética conhecida como MDMA. Pelo que foi apurado, cada cigarro eletrônico, já com óleo de maconha e aromatizante, era vendido por R$ 350.

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