Trindade

Justiça decreta prisão preventiva de motorista que ajudou ex-namorado de Yone Novais

A juíza Luciana Ferreira dos Santos Abrão decretou, durante audiência de custódia realizada na manhã…

A juíza Luciana Ferreira dos Santos Abrão decretou, durante audiência de custódia realizada na manhã desta quinta-feira (15), a prisão preventiva de Deyvid Rodrigues Gomes Chaves, que foi preso na terça-feira (13) após a morte de Yone Novais e Marcos Alexandre Assis em Trindade. Em sua decisão, a magistrada justificou a segurança da coletividade já que há elementos que evidenciam que Deyvid praticou o crime de feminicídio e, em seguida, de homicídio.

Yone Novais, de 21 anos, foi morta no Setor Central, em Trindade, no final da manhã de terça-feira (13). Testemunhas afirmam que Alexandre Assis, ex-namorado da moça, seria o autor do assassinato. Cerca de duas horas após o crime, Alexandre foi encontrado morto em uma estrada vicinal, na zona rural de Abadia de Goiás, com um tiro no peito.

O delegado do caso, Vicente Gravina, descartou a hipótese de suicídio e prendeu o instalador de portões e câmeras de monitoramento Deyvid Rodrigues Gomes Chaves, de 28 anos, que confessou ter dado carona a Alexandre na ocasião do assassinato de Yone, mas alegou que não sabia das intenções do amigo. “As histórias que ele nos conta são contraditórias com a realidade. Ele ficou esperando o Marcos Alexandre na porta do escritório onde ela foi morta. Em seguida, no carro, deu fuga para Alexandre”, diz o delegado.

Em outra delegacia, de Trindade, o delegado Arthur Fleury desenvolve a investigação que apura a morte de Alexandre. Deivid é apontado como o principal suspeito de matar Alexandre. “O tiro foi próximo, pela quantidade pólvora e queimadura em volta do ferimento no peito, segundo apontou o exame cadavérico; isso revela que foi dado um tiro sem que a vítima esperasse, sem dar a chance de defesa.”

O delegado conta que Deyvid revelou ter deixado Alexandre no ponto em que o corpo foi encontrado. “Ele disse que escutou um tiro e voltou para ver o que era. Ora, mas quem escuta um tiro não corre em direção do disparo. A arma ainda não foi encontrada e já foi realizado um exame nas mãos do suspeito para afirmar se havia pólvora e confirmar com provas científicas que ele matou o comparsa”, revela o delegado Arthur Fleury.