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Justiça solta homem que agrediu vizinho idoso no Setor Bueno, em Goiânia

O empresário Marco Antônio de Faria Kliemann foi colocado em liberdade em Audiência de Custódia.…

O empresário Marco Antônio de Faria Kliemann foi colocado em liberdade em Audiência de Custódia. A decisão foi do juiz Oscar de Oliveira Sá Neto, da 7ª Vara Criminal de Goiânia. Vizinho idoso e namorada foram agredidos pelo homem, preso em flagrante. O idoso teve cortes na cabeça, na boca e sobrancelha. O fato aconteceu em um prédio no Setor Bueno, em Goiânia, na noite da última quinta-feira (15). Auto de Prisão em Flagrante, encaminhado à Justiça pela Polícia Civil, não tinha laudo de lesão corporal, nem documentações de vítimas.

A vítima relatou que estava no apartamento que mora, quando o suspeito entrou pela porta, o empurrou, para que caísse e começou a dar murros na boca e no olho do idoso. A justificativa do suspeito, em depoimento, foi de que o vizinho idoso estaria fazendo barulho e que as cinzas do cigarro que ele soltava na janela caíam no apartamento de baixo.

“Mas eu nem fumo, nem tenho motivos para fazer barulho com som, tevê ou conversa”, justificou o idoso, em entrevista à Record TV Goiás, ainda na Central de Flagrantes, enquanto registrava a ocorrência.

MENTIRAS
Marco Antônio teria chegado à delegacia bêbado, segundo informação do Registro de Atendimento Integrado (RAI) da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O homem disse primeiro ser um advogado de uma das testemunhas do caso e disse ter outro nome, mas não apresentou documento aos agentes de plantão. Em seguida, teria dito ser um lutador, com outro nome, o que também não se confirmou.

Em seguida, agentes teria percebido que ele estaria bêbado. Como estava dirigindo um carro, foi preso por dirigir embriagado, por lesão corporal e por falsidade ideológica.

ANTECEDENTE
Marco Antônio responde também por um crime de ameaça, e foi preso provisoriamente em junho do ano passado. Ele foi colocado em liberdade no dia 6 de junho de 2017.

DECISÃO
Segundo a decisão judicial proferida pelo juiz, a delegacia não encaminhou argumentos básicos para que um processo judicial seja instaurado e o suspeito seja mantido preso. A falta de documentação, como identidade da vítima ou laudo que aponte as agressões sofridas, foram motivos para que o homem não tivesse a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva.