Meio ambiente

Laudo aponta baixa oxigenação da água como causa da mortandade de peixes em Piracanjuba

Foi  apresentado no início da tarde desta terça-feira, dia 29, os laudos iniciais das amostras…

Uma equipe de técnicos foi na segunda-feira, dia 28, ao local em atendimento a denúncias de aparecimento de animais peixes na região.

Foi  apresentado no início da tarde desta terça-feira, dia 29, os laudos iniciais das amostras colhidas no Rio Meia Ponte, na altura do distrito de Rochedo, em Piracanjuba, onde foram encontradas grandes quantidades de peixes mortos.

Segundo os primeiros resultados divulgados pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), houve uma queda abrupta de oxigênio dissolvido na água a montante da Usina Hidrelétrica de Rochedo.

De acordo com o laudo da Semad, o nível de oxigênio dissolvido encontrado no local foi de 3,25 mg/l, valor abaixo do recomendado pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) em um rio como o Meia Ponte, classe 2, cujo oxigênio dissolvido dever ser no mínimo de 5,0 mg/l.

Uma equipe de técnicos foi na segunda-feira, dia 28, ao local em atendimento a denúncias de aparecimento de peixes mortos na região. Segundo ribeirinhos, o fenômeno é comum nesta época do ano, mas teve mais força em 2019.

A primeira hipótese levantada, a partir das análises feitas no local, é de que o longo período sem chuvas e a recente precipitação ocorrida na região metropolitana de Goiânia no dia 23, quarta-feira, podem ter contribuído para o arrasto de matérias de diversas características, tipo “matéria orgânica, lixo, graxa, óleo e demais produtos”, aponta o laudo inicial.

Segundo a secretária Andréa Vulcanis, o material que fica parado nas galerias e redes de drenagem de águas pluviais durante a seca reduz a qualidade da água. “Estamos investigando outras causas, como a possibilidade de ter havido um lançamento fora da normalidade oriundo da estação de tratamento de esgoto”, afirma. “Mas é circunstancial o fato de que, no início das chuvas, ocorra o carreamento de uma vez só de carga orgânica que fica parada nas redes pluviais durante a estiagem, o que contribui muito para a redução drástica de oxigênio disponível na água para os peixes”, explica.

As demais amostras coletadas foram encaminhadas para laboratório e os laudos devem ser concluídos em até oito dias. (Com informações do Goiás Agora)