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Mabel pede a ministro da Saúde auditoria nas maternidades desde 2021

Mabel fez solicitação que inclui unidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão, que são maternidades públicas

Mabel em audiência com ministro Padilha (Foto: Divulgação)
Mabel em audiência com ministro Padilha (Foto: Divulgação)

O prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, e o secretário municipal de Saúde, Luiz Pellizzer, entregaram nesta quarta-feira (9) ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, um ofício pedindo que a auditoria do DenaSUS nas maternidades municipais seja ampliada para incluir o período de 2021 a 2024.

Segundo a prefeitura, o Departamento Nacional de Auditoria do SUS avalia atualmente apenas o ano de 2025. Mabel quer que o órgão federal investigue também a aplicação de recursos, execução de convênios e os impactos administrativos herdados da gestão Rogério Cruz.

“O colapso nas maternidades foi causado por erros do passado. É necessário identificar as falhas e responsabilizar quem for de direito”, explica Pellizzer.

A solicitação atinge diretamente a Fundahc, fundação responsável pela gestão das unidades Célia Câmara, Dona Íris e Nascer Cidadão. A entidade suspendeu os atendimentos a partir de agosto de 2024, mas continua cobrando o pagamento integral dos convênios, mesmo com os serviços paralisados, de acordo com a SMS.

Colapso nas maternidades

As três maternidades são geridas pela Fundahc desde 2012, sem processo de seleção pública. Quando a atual gestão assumiu, em 2025, encontrou as unidades com falta de insumos, salários atrasados, atendimentos suspensos e leitos de UTI desativados.

Apesar disso, somente neste ano, a Prefeitura já repassou mais de R$ 116 milhões à fundação. A Secretaria de Saúde pede que o DenaSUS analise não apenas os contratos e repasses, mas também os efeitos das decisões administrativas anteriores sobre o funcionamento da rede materno-infantil.

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