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Médica faz palestra sobre a fé na ajuda da cura de doenças, em Goiânia

A médica Marina Aguiar responde, por meio uma palestra, a seguinte questão: “A fé pode…

Médica faz palestra sobre a fé na ajuda da cura de doenças, em Goiânia
Médica faz palestra sobre a fé na ajuda da cura de doenças, em Goiânia (Foto: Divulgação)

A médica Marina Aguiar responde, por meio uma palestra, a seguinte questão: “A fé pode influenciar os tratamentos de Saúde?” Segundo ela, sim. O evento ocorre no Auditório da Associação Médica de Goiás, no Marista, em Goiânia, nesta quarta-feira, às 19h30 e tem inscrições gratuitas.

Como profissional, ela diz utilizar todos os recursos da ciência. Contudo, inclui em sua terapêutica o valor da fé. E é justamente sobre isso que ela falará.

Marina teve diagnóstico de leucemia aos 17 anos e passou por um período de incertezas, sendo, inclusive, desacreditada. Segundo ela, a fé sempre esteve ao seu lado. “Me agarrei ao 1% de chance de vida que me deram na época e coloquei 100% de esforço. Hoje estou aqui, viva, para contar minha história”, detalha a profissional que se tornou uma hematologista e atende pacientes que passam pelo mesmo problema.

“A medicina aliada à fé, traz a cura. O médico quando olha para o paciente e só vê números tem uma visão rígida. Dá o diagnóstico apenas, como deram para mim, desengana a pessoa. Mas o profissional que alinha seu trabalho à fé, tem uma visão mais abrangente, conforta mais o paciente, tem uma relação médico-paciente melhor, e consequentemente, dá mais esperança para que a pessoa continue vivendo, continue lutando, para que vença e tenha a cura.”

Ela cita, ainda, que não se trata de iludir os pacientes. De acordo com a profissional, a influência da espiritualidade no tratamento é tema de estudos médicos, tendo cerca de 250 artigos publicados pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia.

Livro conta história da médica

Vale citar, além das palestras sobre o tema, Marina também contou sua história no livro Menina dos Olhos, escrito pelas Dalvina Nogueira e Honória Dietz. A obra acompanha o tratamento e o momento em que os médicos deram a ela 1% de chances de sobreviver.