FALECIMENTO

Morre homem baleado por policial após discussão por som alto em Aparecida

O outro atingido teve alta, mas deve retornar para cirurgia

Morre irmão atingido por policial civil após ocorrência de som alto em Aparecida
Morre irmão atingido por policial civil após ocorrência de som alto em Aparecida (Foto: Reprodução - TV Anhanguera)

Morreu, nesta quarta-feira (12), André Luiz Vieira de Carvalho, 41, um dos irmãos atingidos pelo policial civil Everton Apolinário Brandão Silva. A informação é da TV Anhanguera. Sobre o caso, o agente teria disparado contra ele e o irmão, Vanderluiz Carvalho da Silva, 37, na tarde de domingo (10), no setor Colonial Sul, em Aparecida de Goiânia, após uma discussão por som alto.

Vanderluiz teve alta na terça-feira (12), mas vai retornar para um procedimento para retirar um projétil que ficou alojado no quadril. André foi atingido no abdômen e estava no Hospital de Urgências de Goiás (Hugo), mas não resistiu.

Conforme informado pela Polícia Militar, o próprio Everton foi quem acionou a corporação para pedir apoio em relação a um caso de perturbação do sossego. Em sua versão, o agente contou que foi até a casa onde acontecia o evento para pedir que abaixassem o volume do som, mas foi reconhecido pelos irmãos que teriam uma suposta ligação com uma organização criminosa. Após ser notado, Vanderluiz teria feito ameaças com uma arma de fogo, momento em que o policial buscou abrigo atrás do próprio carro.

Ainda segundo o depoimento de Everton, André Luiz e Vanderluiz se aproximaram do carro e, para garantir a própria segurança, ele efetuou os disparos. Já nos depoimentos dos familiares das vítimas, a versão apresentada foi diferente. 

Parentes afirmam que o homem chegou na casa já agressivo, se identificou como policial e ordenou que abaixassem o som. Após uma discussão, ele, André Luiz e Vanderluiz brigaram, momento em que o agente disparou contra os dois irmãos.

Em nota, a Polícia Civil informou que “o servidor envolvido em ocorrência registrada no domingo, em Aparecida de Goiânia, apresentou-se no Grupo de Investigação de Homicídios (GIH). O caso está sob investigação da Corregedoria da instituição, que apura todas as circunstâncias dos fatos”. Ele não foi preso.