CRIME

MP denuncia ex-namorado por morte de travesti ocorrida em maio, em Aparecida (GO)

Ministério Público de Goiás denunciou Gilson Gonçalves Martins Júnior sob acusação de matar uma travesti…

Homem confessa ter matado e esquartejado a namorada travesti em Aparecida de Goiânia (Foto: Polícia Civil)

Ministério Público de Goiás denunciou Gilson Gonçalves Martins Júnior sob acusação de matar uma travesti em Aparecida de Goiânia no último dia 22 de maio, mesma data em que foi preso. Conforme destacado na denúncia, oferecida pelo promotor Daniel Roberto Dias do Amaral, a vítima, Bianca, ainda teve o corpo vilipendiado, destruído e escondido.

A denúncia aponta que o crime teve quatro qualificadoras: morte por motivo fútil, por recurso que dificultou a defesa da vítima, por meio cruel e prática de feminicídio. Ambos tinham um relacionamento amoroso por cerca de oito anos.

Ainda segundo a denúncia do Ministério Público, o relacionamento era conturbado e marcado por términos e reconciliações. Um dos motivos seria vergonha que Gilson sentia ao apresentar Bianca para as pessoas.

O crime

Antes de ser achada morta, Bianca ficou dias desaparecida. A família chegou a contar que ela havia sumido depois de sair da casa do suspeito no Setor Jardim das Esmeraldas. Naquele dia, colegas de trabalho a esperavam em um salão de beleza, onde ela trabalhava como cabeleireira. Mas ninguém conseguia nenhum contato com ela.

Na data da prisão do homem, ele confessou o crime à polícia e mostrou os locais onde escondeu o corpo da vítima. Ainda de acordo com a polícia, ele segue preso preventivamente.

O crime ocorreu no dia 22 de maio, quando Gilson convidou a vítima para ir até a casa dele para beber. No local, já com Bianca embriagada, ela a surpreendeu pelas costas e a asfixiou com um cabo de celular.

Com a namorada morta, ele passou a dar tapas no rosto dela enquanto ria e, em tom de deboche, chamou Bianca de “presunto”. Na sequência, esquartejou o corpo da vítima, separando braços e pernas, escondendo os membros em uma mata e o restante do corpo embaixo do sofá da casa.

O Mais Goiás não conseguiu localizar a defesa de Gilson, mas o espaço está aberto para manifestação.