SAÚDE

MP recomenda à prefeitura de Ceres retorno de tratamento de criança com autismo

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) oficiou o prefeito de Ceres, Edmário de Castro Barbosa,…

Órgão da Saúde sugere tratar autistas severos com eletrochoque
Órgão da Saúde sugere tratar autistas severos com eletrochoque - (Foto: Unicef/ONU)

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) oficiou o prefeito de Ceres, Edmário de Castro Barbosa, sobre a interrupção do tratamento de uma criança autista. Além disso, pediu a prorrogação dos serviços que já estavam trazendo bons resultados para a menina.

De acordo com o promotor de Justiça, Marcos Alberto Rios, a criança já é atendida pelo município desde 2018, quando houve o diagnóstico e passou a receber os tratamentos em uma clínica da cidade. Porém, a responsável pelo tratamento comunicou que partiu do município a rescisão do contrato. Com isso, prejudicar o trabalho para o desenvolvimento da criança, que já estava conseguindo falar algumas palavras e já estava apta a ingressar na rede escolar.

“As razões da iniciativa desastrosa não ficaram completamente esclarecidas, apenas tendo-se informado a excelente profissional que o seu credenciamento não teria sido aceito embora tenha enviado toda a documentação solicitada pelo município ao qual vem prestando serviços há muito tempo com alto nível de resultados”, afirma o promotor.

Ainda de acordo com Marcelo Rios, a mãe da criança também alegou que o município está aguardando que outra profissional conclua a qualificação para aplicação do método utilizado na paciente. Somente após isso que poderá ser celebrado um novo contrato. O promotor classifica a atitude adotada pela Secretaria Municipal de Saúde como “inaceitável”, uma vez que a interrupção do tratamento traz prejuízos à paciente quanto à sua saúde, assim como o seu progresso mental e comportamental.

O MP-GO solicitou que o prefeito determine à SMS que promova as diligências necessárias, em até 48 horas, para que a criança prossiga com o tratamento, sob pena de adoções de medidas judiciais.

O Mais Goiás não conseguiu contato com a Prefeitura de Ceres e nem com o prefeito da cidade. O espaço permanece aberto para manifestação.