Mulher é acusada de mandar matar o próprio marido, em Aparecida
Um dos executores do crime morreu em confronto com a PM

Uma mulher de 32 anos foi presa suspeita de mandar matar o próprio marido, identificado como Leovagildo Gonçalves Neto. O homem foi executado a tiros no final da noite de domingo (2/2), na cidade de Aparecida de Goiânia. O suspeito de atirar contra a vítima morreu após confronto com a Polícia Militar. A mulher teria relatado a uma sobrinha que vivia em um relacionamento abusivo.
Câmeras de segurança de uma residência registraram o momento em que Leovagildo foi assassinado, na Rua das Laranjeiras, no Setor Jardim Nova Olinda. Após efetuar os disparos, o atirador fugiu em uma moto pilotada por um comparsa.
Através das imagens, militares da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) identificaram os dois homens que participaram da emboscada. Um deles, Mateus Pereira da Silva, de 27 anos, foi localizado na manhã desta segunda-feira (3/2), no Setor Chácara São Pedro.
De acordo com a PM, além de não atender à ordem de parada, Mateus, que era foragido da justiça do Tocantins, onde respondia por roubo, atirou contra os policiais, que revidaram. Baleado, ele morreu antes mesmo da chegada do socorro médico.
A moto usada no homicídio foi apreendida, e, segundo a PM, tinha sido roubada por Mateus, no último dia 20 de janeiro, no Setor Expansul, em Aparecida de Goiânia. O comparsa dele, que pilotava o veículo no momento da execução, ainda não foi localizado.
Suposto motivo para mulher mandar matar marido em Aparecida
Também presa suspeita de participação no homicídio, uma sobrinha da acusada de ter encomendado o crime contou que a tia prometeu um revólver calibre 38 para que os suspeitos matassem Leovagildo. Esta arma, ainda de acordo com a sobrinha, pertencia à vítima.
A jovem, que teve apenas a idade divulgada, 20 anos, disse que a tia mandar matar o marido em Aparecida porque estaria vivendo um relacionamento abusivo, fato que ainda não foi confirmado pela polícia. Ela e a tia, que também não teve a identidade revelada, foram encaminhadas à Central Geral de Flagrantes (CGF) de Aparecida de Goiânia.