GRAVOU O CRIME

Mulher é presa duas vezes em um mês suspeita de homicídios e disparos contra rival

Em menos de 30 dias, Kettley Ribeiro de Almeida, de 21 anos, foi presa duas…

Em menos de 30 dias, Kettley Ribeiro de Almeida, de 21 anos, foi presa duas vezes por homicídios e por disparar contra a casa da rival. (Foto: divulgação/PC)
Em menos de 30 dias, Kettley Ribeiro de Almeida, de 21 anos, foi presa duas vezes por homicídios e por disparar contra a casa da rival. (Foto: divulgação/PC)

Em menos de 30 dias, Kettley Ribeiro de Almeida, de 21 anos, foi presa duas vezes por agentes da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH). Segundo a Polícia Civil, além de ser apontada como autora de dois assassinatos, a detida também é suspeita de integrar uma quadrilha que aplica o golpe conhecido como “bença tia”. 

No início de maio, a mulher havia sido presa em Caturaí, na região Metropolitana, suspeita de ser autora de um homicídio ocorrido este ano em Goiânia. Liberada uma semana depois, a jovem parou na casa de uma outra rival, também na capital, e efetuou disparos de revólver calibre 38. Uma pessoa que estava com ela dentro de um HB20 filmou os tiros e divulgou as imagens em redes sociais.

Ao tomar conhecimento das filmagens, a delegada Rafaela Azzi, adjunta da DIH, descobriu que Ketley também teria matado, em novembro de 2020, no Setor Vera Cruz, em Goiânia, Natália Pereira, de 19 anos. O crime, segundo as investigações, foi praticado a mando de um condenado que está preso e que teria dado a ordem depois de descobrir que a vítima seria informante da polícia.

“Poucos dias após sair daqui da delegacia ela parou na casa de uma outra rival dela, efetuou disparos, e ainda divulgou o vídeo, o que demonstra ser uma pessoa de altíssima periculosidade e que parece não se importar muito com a Justiça. Por isso nós solicitamos e a prisão temporária dela foi decretada”, descreveu a delegada.

Além destes dois homicídios e dos disparos contra a casa da rival, Ketley também é investigada por envolvimento em um antigo golpe, praticado pelo telefone, onde a vítima teria ficado sem R$ 18 mil. Este caso está sendo investigado pelo Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (GREEF), da Deic.