RECORDE

Número de mortes por dengue em Goiânia é o maior em seis anos

Dados da Secretaria de Saúde (SMS) de Goiânia indicam que a capital registrou, até o…

Dados da Secretaria de Saúde (SMS) de Goiânia indicam que a capital registrou, até o dia 17 de julho, 26 mortes por dengue em 2022. O número é o maior desde o ano de 2016, ou seja, seis anos atrás. Somente nos últimos 12 dias, 13 pessoas perderam a vida pela doença.
Número de mortes por dengue em Goiânia é o maior dos últimos seis anos (Foto ilustrativa: Reprodução - FreePik)

Dados da Secretaria de Saúde (SMS) de Goiânia indicam que a capital registrou, até o dia 17 de julho, 26 mortes por dengue em 2022. O número é o maior desde o ano de 2016, ou seja: em seis anos. Somente nos últimos 12 dias, 13 pessoas perderam a vida pela doença.

Conforme o relatório da SMS, além das 26 mortes já confirmadas deste ano, Goiânia ainda possui outros 35 óbitos por dengue sendo investigados. O recorde de mortes pela doença aconteceu em 2015, quando 39 pessoas morreram.

Nos anos de 2016 e 2017, Goiânia teve 19 mortes por dengue. Em 2018, o número subiu para 22 óbitos, mas diminuiu no ano seguinte, atingindo a marca 17 vítimas fatais. Em 2020 e 2021, respectivamente, a capital teve três e seis óbitos.

Legenda: *Dados sujeitos a alterações – **Tx de letalidade: nº óbitos/dengue grave x 100 (Fonte: Sinan online – SMS Goiânia)

Dengue em Goiânia cresce assim como em todo o estado

O restante de Goiás também teve aumento de óbitos por dengue. Dados da Secretaria de Saúde do Estado revelam que, somente nestas 28 semanas do ano, Goiás registrou 83 óbitos. Para se ter ideia, ao longo dos 12 meses de 2021, foram confirmados menos da metade desse número.

Já em comparação com o mesmo período do ano passado, o número de casos de dengue em Goiás aumentou mais de 300%. Porém, vale dizer que a semana entre os dias 11 e 17 de julho teve uma queda de 45% em relação a 2021.

Além da dengue, outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti têm causado preocupação. Exemplo disso, é que os casos de chikungunya cresceram 315% em relação ao ano de 2021, quando 570 pessoas pegaram a doença.