Premiados

Onze alunos goianos ganham pela segunda vez o prêmio FTC, em SP

Onze alunos do ensino médio, do município de Goiânia, ganharam pela segunda vez consecutiva o…

11 alunos goianos ganham pela segunda vez o prêmio FTC, em São Paulo

Onze alunos do ensino médio, do município de Goiânia, ganharam pela segunda vez consecutiva o prêmio de melhor projeto de robótica, desenvolvido na categoria da classe deles. Eles participaram do campeonato nacional First Tech Challenge (FTC), realizado no último final de semana, na cidade São Paulo. Oito meninos e as três meninas representaram o Colégio Sesi do Canaã, situado no bairro Vila Canaã, no campeonato nacional.

A equipe Geartech Canaã apresentou um projeto robótico industrial controlado por rádio controle. Ao todo, 1.500 estudantes participaram da competição na capital paulista. O próximo desafio acontece em abril. Os estudantes vencedores vão disputar a competição internacional World Festival. Segundo informações do Sesi, a viagem será custeada pelo colégio dos participantes.

Projeto

Desenvolvido há oito meses, o projeto foi orientado e liderado pela coordenadora pedagógica Antonia Stecca e o professor José Junior. A iniciativa visa integrar tecnologia e educação para o desenvolvimento de futuros tecnólogos na área da robótica.

“A importância desse projeto é a capacitação do aluno e o seu desenvolvimento. Quando um aluno participa do projeto, passa a integrar mais ao ambiente escolar e isso constrói uma relação melhor com a coletividade”, destaca o professor José Junior, que também é técnico educacional.

Aluno

O estudante do terceiro ano do ensino médio, Magno Levi Albino Souza, de 17 anos, conta ao Mais Goiás que sempre se interessou por desafios e coisas que o fazem da sair de sua zona de conforto. Em seu sexto ano, o jovem conheceu a robótica por intermédio de um professor, que viu nele potencial para um projeto que envolvia ciência com ênfase na robotização.

Após isso, o discente fez o processo seletivo e foi selecionado para integrar a iniciativa, que ao longo do anos fez parte da vida cotidiana dele. Inclusive, Magno relata que, aos poucos, isso ajudou definir seu interesse, além de melhorar seu desempenho na escola.

de matérias que envolvem cálculos e raciocínio lógico, fazer parte desse projeto foi um divisor de águas, segundo Magno. Atualmente, ele é responsável pela coordenação da divisão de tarefas, gerenciamento de equipe e pelo o que mais gosta: o design gráfico.

Segundo ele, o apoio dos pais é imprescindível. “Com demostrações de apoio emocional, suporte financeiro e uma torcida inacabável, meus pais ajudaram e ajudam muito no meu desenvolvimento dentro do projeto e de outras áreas da minha vida”, reconhece.

Por fim, ele diz que, ao finalizar os estudos, irá se tornar mentor do projeto. Seus planos também envolvem cursar Engenharia Civil.