Operação Echelon prende casal suspeito de envolvimento com o PCC em Goiás

A Opereção Echelon, deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo e o Ministério Público Estadual paulista nesta quinta-feira (14), prendeu um casal suspeito de envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC). As prisões foram realizadas nas cidades de Morrinhos e Bom Jesus.

Conforme divulgado pela Polícia Civil de São Paulo por meio de nota, a Operação Interestadual Echelon foi resultado de um ano de investigação em parceria com outros órgãos de segurança pública do país. Foram encontrados 103 suspeitos de integrarem o PCC em Goiás e outros treze estados.

A nota divulgada pela Polícia Civil de São Paulo informa que as investigações começaram após agentes penitenciários encontrarem bilhetes escritos por detentos nos esgotos do Presídio de Segurança Máxima de Presidente Venceslau. Conforme a corporação, o grupo é responsável por mais de 100 mortes em todo país e controle do tráfico de drogas em diversas regiões.

O delegado Ricardo Chueire explicou que, em Goiás, foram cumpridos dois mandados de prisão e que os presos foram levados para a delegacia para prestar depoimento. Em Morrinhos foi preso Nolaby Vinicius Silva Souza, de 28 anos. “Ele já estava preso. Foi preso pela Delegacia do município por tráfico de drogas. Mas foi retirado da unidade prisional e levado para a delegacia para prestar depoimento”, relatou o delegado.

Em Bom Jesus, foi presa a esposa de Nolaby, Flávia Magalhães Monteiro, de 20 anos. Conforme o delegado, o envolvimento do casal com o PCC foi constatado pela Polícia Civil de São Paulo, mas as investigações ainda não foram concluídas.

Ao todo, 59 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos estados investigados. Contudo, conforme a Polícia Civil, nenhum deles foi cumprido em Goiás. Já os mandados de prisão totalizaram 75 nas 14 unidades da federação.

Ainda segundo a Polícia Civil de São Paulo, desde o momento em que a Operação Echelon foi deflagrada, mais de uma tonelada de drogas foi apreendida. A corporação pontuou que vai continuar investigando o envolvimento dos presos em casos de homicídios e desaparecimentos de pessoas.