OPERAÇÃO FAMÍLIA DO CRIME

Pai e filho são presos por comercializar defensivos agrícolas falsificados em GO e MT

Dois homens foram presos suspeitos de falsificar e comercializar defensivos agrícolas em Goiás e no…

Pai e filho são presos por comercializar defensivos agrícolas falsificados em Goiás e Mato Grosso
Pai e filho são presos por comercializar defensivos agrícolas falsificados em Goiás e Mato Grosso (Foto: Divulgação/PRF)

Dois homens foram presos suspeitos de falsificar e comercializar defensivos agrícolas em Goiás e no Mato Grosso. Pai e filho foram presos na terça-feira (12) e com eles a polícia apreendeu cerca de duas toneladas de defensivos agrícolas falsificados, maquinário e equipamentos usados na falsificação e três caminhonetes que realizavam a distribuição do produto.

Segundo a Polícia Civil de Goiás, estipula-se que os suspeitos causaram um prejuízo que ultrapassa R$20 milhões.

Falsificação do defensivo agrícola

De acordo com a investigação, os dois compravam produtos químicos de fora do Brasil e a carga chegava por caminhões e ônibus de viagem, o que dificultava a descoberta por parte da polícia. Os produtos eram recebidos no estado do Mato Grosso e depois, transportados para Goiânia, onde os suspeitos possuíam duas residências com ampla estrutura para realizar a falsificação.

Após falsificar os defensivos, pai e filho os colocavam em embalagens com etiquetas e rótulos idênticos ao de marcas já consolidadas no mercado mundial e vendiam os produtos para comerciantes goianos e mato-grossenses que acreditavam comprar o defensivo agrícola original.  Para transportar o produto, eles usavam três caminhonetes que foram apreendidas, assim como todo o equipamento usado para falsificar o defensivo.

Após falsificar os defensivos, pai e filho os colocavam em embalagens com etiquetas e rótulos idênticos ao de marcas já consolidadas no mercado mundial e vendiam os produtos (Foto: Polícia Civil)

Investigação

Pai e filho foram presos pelos crimes de receptação qualificada, crime ambiental e organização criminosa. A investigação, que contou com a colaboração da Polícia Rodoviária Federal de Goiás e do Mato Grosso e do Ibama, continua a fim de efetuar a prisão de outros membros da associação criminosa.

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