SEM MUDANÇAS

Passagem de ônibus será mantida em R$ 4,30, em 2023, na Grande Goiânia

Último aumento da tarifa foi em abril de 2019, quando o valor passou de R$ 4 para o atual

O preço da passagem de ônibus do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia não sofrerá reajuste em 2023, segundo o secretário-geral de Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima. Sendo assim, o preço da tarifa será mantido a R$ 4,30. O último aumento foi em abril de 2019, quando o valor passou de R$ 4 para o atual. 
Passagem de ônibus será mantida em R$ 4,30 em 2023 na Grande Goiânia (Foto: Governo de Goiás)

O preço da passagem de ônibus do transporte coletivo da região metropolitana de Goiânia não sofrerá reajuste em 2023, segundo o secretário-geral de Governo de Goiás, Adriano da Rocha Lima. Sendo assim, o preço da tarifa será mantido a R$ 4,30. O último aumento foi em abril de 2019, quando o valor passou de R$ 4 para o atual. 

Atualmente, o Estado de Goiás e as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia e Senador Canedo pagam um subsídio às concessionárias para que o preço da passagem não suba. Caso contrário, o valor aplicado seria o da tarifa técnica, que custa atualmente R$ 7,26. Por ano, o poder público gasta cerca de R$ 265 milhões por essa diferença.

O novo provável aumento da tarifa técnica deve ser calculado pela Agência Goiana de Regulação (AGR) em janeiro próximo. Mas, de acordo com o secretário-geral, não vai causar alta para o usuário.

“Não sabemos ainda quanto vai ser, quanto vai aumentar o subsídio, mas independente disso vamos manter os R$ 4,30. Até porque acreditamos que não é algo que vai variar muito, dentro da ordem de grandeza. O número de passageiros aumentou nesse ano e isso diminui o valor, teve queda no combustível, a inflação ainda é alta, mas não em um valor muito grande. Vai ficar mais ou menos dentro do que esperamos”, avalia Lima.

O secretário-geral afirma que não haverá impeditivo para a manutenção do valor pago pelo usuário, nem mesmo pelas prefeituras participantes. Sobre o subsídio pago atualmente, Rocha Lima, que também é presidente da Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), afirma que o Estado tem pago regularmente os valores destinados e o mesmo ocorre com Goiânia.

“A informação é que Senador Canedo pagaria e que Aparecida de Goiânia também, que já teria aprovado a legislação para fazer o pagamento também. Não tenho a confirmação de que já efetuaram, mas está tudo certo para fazer”, diz. Esses recursos iniciados neste ano, além de ter mantido a tarifa pública em R$ 4,30, também permitiu os novos serviços, como o Bilhete Único, Passe Livre do Trabalhador e Meia Tarifa.